No total, foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão em cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia.

Segundo a polícia, no noroeste paulista foram cumpridos nove mandados em casas e comércios de Penápolis, cidade-sede da organização criminosa, além de outros três em Birigui (SP). Ninguém foi preso e não há informações sobre os materiais apreendidos na operação “A Firma”.

O grupo era investigado há oito meses por fornecimento ilegal de conteúdo audiovisual. Os investigados eram responsáveis por manter a rede em funcionamento, com ramificações em alguns estados brasileiros e milhares de pontos de acesso ilegal em todo o país.

Ainda de acordo com a polícia, o chefe da organização criminosa chegou a ser preso em novembro de 2020, mas respondia em liberdade por manter a central de distribuição de conteúdo audiovisual com violação de direitos autorais.

O processo criminal em andamento não impediu o grupo de cometer o crime e o branqueamento dos valores obtidos ilegalmente.

Por conta dos indícios de lavagem de dinheiro, a 2ª Vara Criminal de Penápolis determinou o bloqueio e indisponibilidade de todos os ativos financeiros. Houve ainda a determinação de bloqueio de dezenas de domínios e IPs utilizados para a manutenção da rede ilegal de streaming, segundo a polícia. G1