Servidor Público de Paranapuã usa ambulância para fazer compras em supermercado na região

O servidor público usou uma ambulância para ir fazer compras em um supermercado no bairro Vila Santa Cruz, em São José do Rio Preto/SP, nesta quarta-feira (18).

Um servidor público utilizou uma ambulância do município de Paranapuã/SP, para fazer compras em um supermercado de São José do Rio Preto/SP, localizado no bairro Vila Santa Cruz, nesta quarta-feira (18). O flagrante da suposta irregularidade foi feita pela reportagem do Diário, que abordou o motorista que se identificou como “Valdenir”.

Ao ser abordado, por volta das 9h30, ele admitiu que não seria correto utilizar o veículo, destinado ao uso exclusivo do SUS (Sistema Único de Saúde), para ir até o estabelecimento comercial. Ao chegar na ambulância, ele carregava um peça de mortadela e um fardo de refrigerante. “Não acho correto”, disse.

De acordo com o motorista, ele foi até o supermercado a pedido de um paciente que ele havia trazido para receber tratamento médico em Rio Preto. Ele disse que a pessoa estava no Hospital de Base. “Paciente me pediu para vir. Ele está no hospital e achei justo”, afirmou Valdenir, que ao ser questionado se achava se correto o uso da ambulância para fins particulares respondeu: “não acho correto”.

O servidor disse que uma criança que havia sido transportada por ele pediu guaraná e, por conta do coronavírus, ele havia resolvido ir comprar os produtos. “Correto não é, mas temos de ajudar os outros”, afirmou Valdenir ao dizer que era a primeira vez que utilizava a ambulância para ir fazer compras.

Para justificar o ato, ele disse que se tratava de “pessoas carentes” e que o mercado tinha um “preço melhor”. “Não sei se você vai entender o meu lado”, afirmou Valdenir.

O prefeito de Paranapuã, Sergio Antonio Polarini (PSD), não quis comentar o assunto. Ele telefonou para conversar com o motorista. A gerente de Atenção Básica da Diretoria de Saúde, Neuza Soler Guimarães, disse que o motorista não tinha autorização para utilizar a ambulância para fazer compras no supermercado. “Estou surpresa. Vou verificar com o nosso jurídico sobre quais medidas cabíveis poderão ser adotadas”, disse.

O Ministério Público foi procurado, mas ninguém atendeu aos telefonemas nesta quarta-feira.

FONTE: Informações | diariodaregiao.com.br / Rodrigo Lima

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