Interdições limitam velocidade na BR a 30 km/h em Rio Preto

Com a obra de recapeamento, essa é a velocidade máxima para a travessia do trecho urbano da BR-153 em Rio Preto nos horários de pico. Reportagem levou até 12 minutos para percorrer 3,5 quilômetros:

De 17 a 30 quilômetros por hora (km/h). Essa é a variação de velocidade para percorrer o trecho urbano da BR-153 em Rio Preto, que passa por obras de recuperação asfáltica e fica com apenas uma faixa liberada para veículos. Sem qualquer obra na pista, os carros têm condições de transitar por até 80 km/h.

A reportagem percorreu o trecho no horário de pico pela manhã e cronometrou o tempo. Do cruzamento da via com a rodovia Assis Chateaubriand até a Washington Luís, são 3,5 quilômetros. No sentido Bady Bassitt, foram sete minutos de demora – média de 30 km/h. No sentido Onda Verde, foram 12 minutos – média de 17 km/h.

Motoristas reclamam da lentidão durante todo o dia, mas principalmente das 6h às 8h e das 17h às 19h, períodos em que os moradores estão indo ou voltando do trabalho. A lentidão é ainda maior na região da alça de acesso à avenida Lino José Seixas.

O congestionamento é tão rotineiro que aplicativos como Google Mapas e Waze já sinalizam o trecho urbano da BR-153 em vermelho, com aviso sobre a lentidão do trânsito e imediatamente traçam rotas alternativas para o condutor escapar da lentidão.

Esta inteligência artificial dos softwares orienta os motoristas de aplicativo como José Stefani, 56 anos, que sempre evita a Transbrasiliana. “Só pego a BR-153 quando o passageiro insiste. Um dia desses, uma passageira queria passar por lá. Estava um baita congestionamento. O tempo e o preço da viagem aumentaram, mas fazer o quê? Ela quis”, diz o motorista.

Também motorista de aplicativo, Jean David classifica como tormento atravessar a BR-153 nos trechos em que acontecem as obras de recapeamento. “Quem mais sofrem são os motoristas de caminhões de carga, que em geral aproveitavam a baixada da Represa para aumentar a velocidade e pegar impulso para subir até a Washington Luis. Como o trânsito está lento, não tem condições. O pior é que são aqueles caminhões mais antigos. Dá para perceber pelo som o motor se esforçando muito para enfrentar a subida”, cita.

Outra reclamação dos motoristas é em relação à demora para a finalização da obra. Desde junho o trecho tem interdições em vários pontos.

Por meio de nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que é responsável pelo trecho durante as obras de duplicação da BR, informou que a obra segue com serviços de segunda a sábado, e já tem 90,18% do serviço físico executado. Até o momento, o valor estimado para a obra é de R$ 245.090.117,22. A previsão de conclusão da duplicação é 14 de dezembro de 2021. Sobre a conclusão dos reparos nos asfalto, o Dnit não deu uma previsão.

“É importante ressaltar que todas as intervenções em pista são sinalizadas para diminuir os transtornos locais. Os serviços de restauração e reconstrução são executados em segmentos consecutivos e em faixas alternadas, de modo a não interromper o tráfego na BR-153 e minimizar o transtorno causado aos usuários da rodovia”, informou a nota.

O DNIT orienta aos motoristas de Rio Preto que priorizem rotas alternativas para deslocamento na cidade, de modo que a faixa livre da rodovia possa atender o tráfego de longa distância.

FONTE: Marco Antonio dos Santos – diarioweb.com.br

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