Fronteira entre Venezuela e Colômbia tem confronto
Hoje (23), tropas de Maduro atiraram gás lacrimogêneo; manifestantes responderam com pedras. Ontem (22), dois manifestantes morreram e 22 ficaram feridos.
Desde o início desta manhã (23), o clima é de tensão na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia. Tropas venezuelanas jogaram bombas gás lacrimogêneo contra manifestantes que protestam contra o fechamento da fronteira, o que impede a passagem de ajuda humanitária internacional. Os manifestantes reagiram atirando pedras.
Um dos locais onde ocorreram os confrontos foi na Ponte Francisco de Paula Santander, que liga o estado venezuelano de Táchira com o colombiano Norte de Santander.
O governo de Nicolás Maduro mandou fechar as fronteiras em uma área onde grupos ligados a Juan Guaidó, deputado que se autoproclamou presidente e é reconhecido como presidente interino do país por grande parte da comunidade internacional, preparam o envio de doações de alimentos e remédios para os venezuelanos.
Ontem (22), tiros disparados por soldados venezuelanos mataram duas pessoas, e deixaram 22 feridos, na área de fronteira com o Brasil.
Deserção
De acordo com a agência argentina Télam, quatro militares da Guarda Nacional Boliviarana desertaram, cruzaram a fronteira e foram a cidade de Cúcuta, na Colômbia. Ele pedem proteção ao governo de Iván Duque.
Três militares atravessaram a Ponte Internacional Simón Bolívar em dois tanques e entregaram-se aos militares da Colômbia. Um quarto militar atravessou a Ponte Santander que liga Ureña, na Venezuela, a El Escobal, na Colômbia.
Pelo Twitter, Juan Guaidó disse que as deserções são justificadas, e comentou, “os militares se colocaram ao lado do povo e da Constituição.”
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