Entre polemicas e especulações a Pantera Alvinegra volta à campo no próximo domingo (30), às 10h, em Araraquara/SP, diante da Ferroviária, pela Copa Paulista. 

Uma polemica anda reverberando nas redes sociais e até nas rodas de conversas em Votuporanga/SP, uma suposta “fusão” ou “parceria” entre o CAV (Clube Atlético Votuporanguense) e Red Bull Brasil estaria sendo costurada nos bastidores, esse processo daria à Pantera o direito de ocupar a vaga do RB no Campeonato Paulista Série A1, em 2020, será? 

Certo é que mais de dois meses se passaram e a dúvida permanece: quem ficará com a vaga do RB para a próxima temporada do Paulistão?  

De acordo com informações, o Audax, sob controle de Márcio Teixeira, e de Roberto Graziano, dono do Grupo Magnum, que arrematou o Brinco de Ouro da Princesa, estádio do Guarani de Campinas/SP, teve tentativas frustradas de “adotar” a vaga, aproximando o CAV da oportunidade de ficar com o CNPJ do Red Bull e por consequência, da preciosa possibilidade de pousar na elite do futebol paulista. 

No entanto, nem Red Bull Brasil ou tão pouco o CAV comentam qualquer coisa nesse sentido ou admitem quaisquer negociação, por todos os lados o fato é negado. 

Porém, à imprensa e colunistas esportivos comentam nos bastidores que a Pantera Alvinegra irá investir R$ 15 milhões para ficar com o CNPJ do Red Bull Brasil e disputar o Paulistão. A vaga vinha sendo postulada pelo Água Santa. O time de Diadema ficou na terceira colocação no estadual, atrás apenas de Santo André e Inter de Limeira, ambos ficaram com o acesso, e ameaçou até entrar na Justiça para subir à A1, contudo, o CNPJ adquirido seria o passaporte carimbado. 

No entanto, quando o assunto são os tribunais, o São Caetano, penúltimo colocado na divisão de elite do estadual, também queria permanecer na Série A1. No entanto, o time do ABC Paulista já foi avisado que terá que disputar a Série A2, em 2020. 

Ainda referente ao CAV, comentam que Daniel Alves – capitão da Seleção Brasileira – que faz parte do grupo de investidores da Pantera, gosta de ter ciência de tudo o que ocorre na Alvinegra, no entanto, não dará “pitacos” sobre decisões a serem tomadas no clube. 

Resumo de “pressão” 

A disputa pela vaga começou quando o RB Brasil resolveu adquirir o Bragantino com um investimento de R$ 45 milhões. A oferta foi realizada após uma “pressão” da sede do clube de bebida energética, que não vinha cumprindo com o planejamento traçado em termos de cenário nacional. 

Para resolver essa questão, o Red Bull começou a disputar todos os torneios com o CNPJ do Bragantino, iniciando pelo Brasileiro da Série B. Para não entregar a vaga do Paulistão de bandeja, o RB colocou um preço “simbólico” para se desfazer do CNPJ. Segundo o portal Futebol Interior, a negociação com o Audax foi longa, mas Mário Teixeira queria parcelar o montante, o que acabou não sendo aceito. 

Já Roberto Graziano teria alcançado o valor de R$ 12 milhões, o que surpreendeu muita gente. Mas tal oferta deve ter sido realizada pela instabilidade do Guarani. Fontes dizem que ele teria se arrependido da parceria feita com o Bugre. 

Enquanto isso, após lutar contra o rebaixamento na Série A2, o CAV estaria sendo pressionado por investidores em busca de bons resultados. Supostamente, junto com a “cobrança” veio a promessa de investimentos para poder disputar o Paulistão 2020, contando a reforma/conclusão da Arena Plínio Marin. 

Copa Paulista 

Após a derrota na estreia diante do Comercial e de sua torcida, no último domingo, o CAV recebe dois reforços: Leo Santos está de volta. Leo estava emprestado ao Grêmio Novorizontino na disputa pelo Brasileirão Série D; o outro é Rodriguinho. 

No entanto, para quem está esperando as estreias de Caio Quiroga e Juan Becerra, será pedido mais um pouco de paciência, já que eles atuavam no exterior, assim terão que esperar até julho para serem inscritos – quando abre a janela internacional. 

Em campo, a Pantera volta no próximo domingo (30), às 10h, em Araraquara/SP diante da Ferroviária.