Semae anuncia ampliação de racionamento e multa para desperdício de água em Rio Preto

Bairros abastecidos pela Estação de Tratamento de Água Palácio das Águas (ETA) serão atingidos pela medida das 12h às 22h.

O Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae) anunciou na tarde desta terça-feira (6) que vai ampliar o horário de racionamento de água em São José do Rio Preto/SP. Os bairros abastecidos pela Estação de Tratamento de Água Palácio das Águas (ETA) serão atingidos pela medida das 12h às 22h.

Segundo a autarquia, o consumo de água aumentou 13% na cidade em relação à semana passada. Atualmente, estão sendo consumidos 280 litros de água por pessoa e por dia. O ideal são de 180 a 200 litros.

A Represa Municipal, que fornece água para a ETA, está 10 centímetros abaixo do nível do vertedouro. A produção do lago 1 caiu ainda mais. De 450 litros por segundo, ela havia caído para 300 litros por segundo e, agora, está em 250.

“Precisamos da colaboração da população. A produção de água vem caindo dia a dia, em Rio Preto, e o consumo não para de aumentar. Não chove há 110 dias. Tanto a Represa Municipal quanto os aquíferos Bauru e Guarani estão fornecendo água no limite”, afirma Jaqueline Reis, gerente de Operação e Manutenção de Água do Semae.

A partir de desta terça-feira, os fiscais do Semae passam a multar quem for pego desperdiçando água. O valor previsto é de 36 Unidades Fiscais do Município (UFMs), que equivale a R$ 2.168,64. Inicialmente, o infrator será notificado, mas será multado em caso de reincidência.

A gerente de água esclarece que lavar quintal, calçadas e veículos com mangueira é considerado desperdício. Deixar regadores de plantas ligados durante o dia também é desperdício. Trocar a água da piscina pode ocasionar a multa.

De acordo com o Semae, o período do racionamento poderá a voltar a ser das 13 às 20 horas, caso o consumo caia novamente.

“Tudo vai depender do comportamento dos nossos usuários. Sei que é difícil, mas agora é hora de sacrifício para que todos possam ter água neste período de estiagem”, afirma Jaqueline Reis.

Rebaixamento do Bauru

Por causa da falta de chuva, das altas temperaturas e do consumo exagerado, algumas regiões de Rio Preto, que são abastecidas pelos poços do Aquífero Bauru, poderão enfrentar períodos sem água. O Aquífero Bauru, que abastece 50% da cidade, teve um rebaixamento, em alguns pontos da cidade, de 10 metros.

Desde 2014, Rio Preto não passa por uma situação semelhante a esta, em relação ao abastecimento de água. Naquele ano, porém, o País não vivia a pandemia do novo coronavírus e as temperaturas não eram tão altas. Além disso, a cidade tinha aproximadamente 30 mil moradores a menos.

FONTE: Informações | g1.globo.com

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