Camareira Andressa Breijas Molina, de 25 anos, foi presa em flagrante no dia 3 de fevereiro de 2017. Ela será julgada por homicídio e ocultação de cadáver, em São José do Rio Preto/SP.
A camareira Andressa Breijas Molina, de 25 anos, que foi presa acusada de matar o filho recém-nascido e ocultar o cadáver da criança vai a júri popular nesta terça-feira (7). O caso foi registrado no dia 3 de fevereiro de 2017, no Parque Industrial, em São José do Rio Preto/SP.
De acordo com o Tribunal de Justiça, o julgamento será a partir das 9h30 no Fórum Central do município. Segundo a Polícia Civil, no dia do crime, Andressa Breijas Molina ligou para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para dizer que estava com contrações e tinha entrado em trabalho de parto.
A ambulância foi até o local e a mulher entregou aos atendentes do SAMU, um saco plástico preto com a placenta e disse que a criança não havia nascido. Desconfiados, os socorristas acionaram a polícia. Ainda de acordo com a corporação, ao entrar na casa, os policiais perguntaram sobre o bebê e a mulher disse que o havia jogado em um ralo.
A mãe ainda se recusou a deixar os policiais entrarem no quarto, mas a polícia forçou a entrada e encontrou o bebê morto, com um corte de faca no pescoço, debaixo da cama. Vizinhos afirmaram à imprensa, que a mãe passou a faca no pescoço do recém-nascido com a equipe de resgate na frente da casa dela. Ela foi levada para o plantão policial e presa em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver.
A mulher disse à polícia que é homossexual e que a gravidez foi resultado de um estupro na família e que, por isso, teve esta atitude. Para as amigas dela, a suspeita disse que sua barriga estava grande devido a um mioma.
Pedido de liberdade negado
No dia 20 de fevereiro de 2018, a Justiça Criminal negou o pedido de liberdade feito pela defesa da acusada. Com isso, Andressa Breijas Molina permaneceu cumprindo pena na penitenciária feminina de Tremembé/SP.