Todas as bolsas serão ofertadas em cursos nota 4, com tendência de melhora. Os cursos são avaliados pela Capes em uma escala que vai até 7, sendo os cursos 7 os melhores avaliados. Para funcionar, os cursos devem ter, no mínimo, nota 3.
A medida, segundo o MEC, foi possível graças ao descontingenciamento de R$ 270 milhões, do montante de R$ 1,99 bilhão do Orçamento liberados para a pasta e por economias da própria Capes.
Segundo o MEC, o mérito e o impacto científico são fatores para a liberação das bolsas. “O meu objetivo não é dar bolsa, é chegar à cura da dengue, é selecionar os melhores professores para conseguir ensinar às nossas crianças a ler e a escrever melhor”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub. “[Quem recebe bolsa] tem que saber que a gente paga imposto e vira bolsa e isso tem que voltar para a sociedade de alguma forma”.
Segunda liberação
Essa é a segunda liberação das renovações das bolsas de estudos pelo MEC. Em setembro, a pasta anunciou o bloqueio de 5.613 bolsas de pós-graduação, cujos pesquisadores concluíram as pesquisas e que não seriam ofertadas este ano para novos estudantes.
Ainda em setembro, o MEC anunciou que seria possível retomar a maior parte dessas bolsas, e que seriam ofertadas a novos pesquisadores. Ao todo, foram desbloqueadas 3,1 mil bolsas, todas de programas de pós-graduação com notas 5, 6 e 7.
Agora, a pasta fez uma nova liberação, disponibilizando recursos para a oferta de 679 para cursos nota 4. Essas bolsas equivalem, segundo a Capes, a 40% do que é ofertado para os cursos com esse desempenho.
Além dos bloqueios, a Capes anunciou, no primeiro semestre, cortes em bolsas de cursos nota 3, que não deverão ser retomadas.
De acordo com o presidente da Capes, as bolsas vigentes não serão afetadas e os estudantes bolsistas continuam recebendo os recursos normalmente.
FONTE: Informações | Agência Brasil
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