Justiça prorroga prisão temporária por mais 30 dias das mulheres que torturaram menino em Bálsamo 

De acordo com a Polícia Civil, elas permanecem presas no presídio feminino de Tremembé/SP e a polícia tinha pedido à Justiça a prorrogação da prisão temporária. 

Nesta sexta-feira (28), a Justiça prorrogou por mais 30 dias a prisão da mãe do menino que foi obrigado a comer arroz cru com óleo de cozinha em Bálsamo/SP. O caso aconteceu no mês passado e a amiga da mulher também teve a prisão prorrogada. 

A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Bálsamo. À imprensa entrou em contato com o Tribunal de Justiça, que informou que o caso segue em segredo de Justiça. 

De acordo com a Polícia Civil, elas permanecem presas no presídio feminino de Tremembé e a polícia tinha pedido à Justiça a prorrogação da prisão temporária – por mais 30 dias. A criança está sob cuidados da avó materna. 

Segundo a Polícia Civil, a princípio elas ficarão presas agora até o dia 28 de julho. Mas a Justiça também decretou a prisão preventiva da amiga por causa de outro crime e, em virtude desse, não deve sair enquanto este outro processo não for julgado. 

Tortura 

Elas foram presas no dia 30 de maio por suspeita de tortura contra o filho de uma delas, de 8 anos. O menino foi obrigado a ficar ajoelhado sobre grãos de arroz enquanto comia arroz cru com óleo. A amiga filmou a ação. 

A ação foi filmada, segundo a polícia, pela amiga da mãe, que depois fez uma denúncia contra a mãe do menino no Conselho Tutelar. No vídeo que mostra a agressão, o garoto aparece ajoelhado, de frente para uma parede e com a cabeça baixa, enquanto uma mulher fala com ele. 

“Põe uma colherada na boca e mastiga. Você não temperou o arroz? Agora você vai comer!”, diz a mulher. O menino leva, então, uma colher até a boca. “Vai! Um, dois… Isso! Mastiga! Não  vendo você mastigar. Tá gostoso? Deixa eu ver o tanto que tem no copo ainda”, completa a mulher diante do menino, que permanece calado e ajoelhado, com os braços cruzados segurando um copo. 

A mãe da criança não aparece nas imagens, mas, ao prendê-la, a polícia considerou que a mulher não tentou impedir os atos da amiga contra o menino. 

As prisões ocorreram após a amiga denunciar a mãe como responsável pelo ato. Em seguida, o caso foi levado pelo Conselho Tutelar à polícia e investigadores identificaram, com base no vídeo, que a autora da denúncia foi quem cometeu a agressão. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a agressora disse para a conselheira tutelar que fez a denúncia porque não aguentava mais ver a criança sendo torturada. O Conselho Tutelar informou à polícia que a mãe confirmou que tinha ciência da agressão feita pela amiga. 

FONTE: Informações | G1 

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