Homem é detido suspeito de vender RG falso por R$ 100 para menores entrarem em festas em Rio Preto 

De acordo com a Polícia Civil, negociação era feita pelo WhatsApp. Indivíduo confessou o crime, colaborou com a investigação e foi liberado.

Na manhã desta terça-feira (3), um homem de 20 anos foi detido no bairro Jardim Viena, suspeito de produzir e comercializar RGs falsificados para menores de idade irem a festas, em São José do Rio Preto/SP. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Laércio Ceneviva Filho, do 3º Distrito Policial de Rio Preto, a investigação começou depois que uma adolescente teve o celular furtado em uma festa no município. 

“Logo após, investigamos e conseguimos chegar no autor do crime. Ele afirmou que conhecia a adolescente e que ela tinha entrado no evento utilizando documento de identidade falso. Então, nós instauramos um inquérito separado, chamamos a adolescente, fizemos os questionamentos e ela confirmou que tinha comprado o documento”, afirmou o delegado. 

Além de confirmar que havia efetuado a compra, a menina indicou amigas que também tinham comprado os documentos falsos confeccionados pelo jovem. Elas foram ouvidas e mostraram mensagens comprovando o envolvimento do suspeito. 

“Depois de termos certeza, nós pedimos um mandado de busca e apreensão e cumprimos na manhã desta terça-feira. Na casa dele, foram apreendidos documentos falsos, um computador e um celular. Os aparelhos serão periciados e servirão como provas”, diz Laércio Ceneviva Filho. 

Ainda segundo o delegado, o jovem foi levado à delegacia de Rio Preto, onde prestou depoimento e confessou que confeccionava os documentos falsos para menores de idade, que burlavam a lei para entrar em festas com bebidas alcoólicas. 

“Ele comprava um papel especial, utilizava um aplicativo no computador para confeccionar o documento e realizava a venda por R$ 100. Todos os dados incluídos nos documentos eram falsos”, explica Laércio Ceneviva Filho. 

Como o rapaz confessou o crime e colaborou com a investigação policial, o delegado decidiu indiciá-lo pelo crime de falsificação de documento público e liberá-lo em seguida. A pena pode variar de 2 a 6 anos de reclusão 

“O suspeito alega que confeccionou 10 documentos falsos, mas acreditamos que o número é muito maior do que isso. Talvez, após os exames periciais, a quantidade pode triplicar ou aumentar ainda mais. Ele vai ser investigado em liberdade”, afirma o delegado. 

A imprensa, Laércio Ceneviva Filho explicou que os adolescentes que compraram os documentos falsos do rapaz serão investigados e podem responsabilizados por ato infracional perante o juizado da Vara da Infância e Juventude. 

“Nós vamos continuar investigando com o intuito de descobrir novos clientes e chegar até os que realizaram a compra. Se comprovado, eles podem ser responsabilizados porque cometeram o crime de uso de documento falso”, diz o delegado. 

FONTE: Informações | G1 

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