A Justiça de Votuporanga (SP) sentenciou um homem a 3 anos e 2 meses de reclusão, em regime semiaberto, pelos crimes de perseguição e importunação sexual contra sua ex-namorada. A decisão judicial considerou que, após o término do relacionamento, o réu enviou mensagens insistentes e de teor sexual à vítima através de redes sociais e WhatsApp.
Mesmo após a ex-namorada se casar novamente, o assédio persistiu. O acusado criou diversos perfis e utilizou diferentes números de telefone para tentar dificultar sua identificação e burlar os bloqueios realizados pela vítima, mantendo uma conduta reiterada de perseguição.
As investigações da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) reuniram provas que comprovaram a autoria dos atos. Durante o processo judicial, o homem alegou que as mensagens tinham o consentimento da vítima, versão que foi desmentida por provas documentais, depoimentos e pelo próprio comportamento do réu. Um dos episódios destacados pelo juiz ocorreu durante uma audiência no fórum, quando o acusado voltou a enviar mensagens à vítima.
Além da pena de prisão, o réu foi condenado a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais à vítima. A sentença também estabeleceu uma medida protetiva, proibindo qualquer forma de contato com a mulher, seja pessoalmente, por telefone ou virtualmente.
A defesa do réu tem o direito de recorrer da decisão judicial
