Desde a criação do Infosiga, plataforma de estatísticas viárias do Detran-SP, em 2015, a área do município de Fernandópolis (SP) contabilizou 116 mortes em acidentes de trânsito, considerando rodovias e vias urbanas. O ano com o maior número de vítimas fatais foi 2015, com 17 óbitos. Esse índice levou o Detran a incluir Fernandópolis entre as primeiras cidades a receber recursos para melhorias na segurança viária.
Em 2024, foram registradas 11 mortes no trânsito em Fernandópolis. No primeiro trimestre de 2025, ocorreram três óbitos. Um deles foi o da jovem Tainá Pereira de Jesus, de 19 anos, que faleceu após 15 dias de internação em decorrência de uma queda de moto em um buraco na Avenida Augusto Cavalin, em janeiro. As outras duas mortes, por atropelamento e acidente com moto, envolveram uma mulher entre 65 e 69 anos e um homem entre 25 e 29 anos, e foram registradas em fevereiro e março.
Apesar desses registros, o balanço do primeiro trimestre de 2025 aponta uma queda de 25% nas mortes por acidentes de trânsito em Fernandópolis, em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram contabilizados quatro óbitos. De acordo com o Infosiga, Fernandópolis registrou 98 acidentes de trânsito no primeiro trimestre deste ano, enquanto em todo o ano de 2024 foram 410 ocorrências. No ranking de mortalidade por 100 mil habitantes entre cidades com até 100 mil habitantes, Fernandópolis ocupa a 46ª posição.
Região de São José do Rio Preto apresenta redução em acidentes e mortes em março e no trimestre
A região de São José do Rio Preto também apresentou um cenário positivo para o trânsito em março de 2025, com uma redução de 617 para 545 acidentes com vítimas (12%) e de 27 para 21 mortes (22%) em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Infosiga.
Na comparação entre o primeiro trimestre de 2025 e o mesmo período de 2024, o volume total de acidentes na região caiu de 1.850 para 1.536 (17%), e o número de óbitos recuou 10%, de 77 para 69.
Um destaque nesse cenário é a diminuição nas mortes envolvendo os grupos mais vulneráveis no trânsito: automóveis, bicicletas e pedestres. Entre janeiro e março de 2025, a região registrou cinco óbitos por atropelamento, uma queda de 44% nas mortes de pedestres. No caso de acidentes com bicicletas, que não registraram mortes em março, o acumulado no ano é de nove vítimas fatais, também 44% a menos que no primeiro trimestre de 2024. As mortes em acidentes com automóveis diminuíram 42%, de 28 para 22, na comparação entre os primeiros trimestres de 2024 e 2025.
Região Noroeste