Dia Mundial do AVC: Santa Casa faz ações de conscientização

Médico neurologista, Dr. Vitor Roberto Pugliesi Marques, esclareceu sobre a doença que faz uma a cada quatro vítimas.

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a segunda doença que mais mata no Brasil e no mundo. Por ano, 400 mil novos casos são registrados no país. Cem mil pessoas morrem todos os anos. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares.

No Dia Mundial do AVC, comemorado nesta terça-feira (29/10), a Santa Casa de Votuporanga realizou ações de conscientização com os pacientes com a distribuição de folders e orientações. Na busca por maior rapidez por diagnóstico e tratamentos adequados, a Instituição está implantando o programa “Angels” juntamente com a companhia Boehringer Ingelheim.

O objetivo da iniciativa é oferecer aos hospitais ferramentas para oportunizar melhorias, suporte e treinamento adaptáveis a cada serviço. O protocolo irá abordar quatro fases: pré-hospitalar (envolvendo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)), hiperaguda (performance de 60 minutos), tomada de decisão e tratamento de pacientes.

O médico neurologista da Santa Casa, Dr. Vitor Roberto Pugliesi Marques, explicou o que é a patologia. “O AVC é uma sigla para o Acidente Vascular Cerebral. É uma oclusão na artéria no sistema nervoso central, com sintomas súbitos”, afirmou.

Entre os principais sintomas, Dr. Vitor falou sobre uma sigla – S.A.M.U. – Sorriso, Abraço, Música e Urgência. “Peça para a pessoa sorrir. Se for assimétrico, é um sinal. No abraço, se o lado for mais forte que o outro, é motivo de alerta. Quando for solicitar música e vier com uma voz empastada, lembrar imediatamente de acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência”, destacou.

Ele enfatizou que o transporte deve ser via SAMU. “O atendimento considerado urgência e emergência. Costumamos a dizer que tempo é cérebro. A cada minuto, neurônios são perdidos. Com maior rapidez, vamos conseguir que os danos sejam minimizados”, complementou.

E mais importante ainda é se prevenir. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, 80% dos casos poderiam ser evitados. E para isso, não tem jeito, é preciso mudar o estilo de vida e trabalhar para controlar a pressão alta, o diabetes e o colesterol; parar de fumar; controlar o estresse praticando atividade física regularmente; se alimentar bem e assim evitar a obesidade e procurar um médico periodicamente. “Se a gente consegue ter bons hábitos de vida, controlar a pressão alta, diabetes, mudar a dieta com frutas, verduras, diminuir o alcoolismo e suspender tabagismo, vem a prevenção. Não apenas para AVC, mas outras doenças.”, finalizou.

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