Confira cuidados para se proteger do ‘Golpe do Pix’

Pesquisa revelou que 7 em cada 10 golpes financeiros via Pix começam no WhatsApp, Instagram ou Facebook

WhatsApp, Instagram e Facebook foram as principais iscas para golpes financeiros via Pix. Pesquisa divulgada nesta semana pela fintech de proteção financeira Silverguard revelou que sete em cada 10 golpes começaram nessas redes. Os demais ocorreram por outras plataformas ou por telefone.

Segundo o estudo, o WhatsApp lidera como o principal meio pelo qual criminosos atraem vítimas a partir de 40 anos, respondendo por 39% dos casos registrados no Brasil em 2022. Quando o alvo dos golpistas é o público mais jovem, de 18 a 39 anos, a preferência dos criminosos é por redes como Instagram e Facebook, que juntas respondem por 40% das tentativas de golpe nessa faixa etária.

A pesquisa revela ainda que 1,7 milhão de brasileiros sofreram golpes via Pix no ano passado e que quatro em cada 10 usuários desse meio de pagamento relatam que já sofreram alguma tentativa de fraude.

Um dos golpes mais comuns, conhecido como ‘Urubu do Pix’, consiste em uma promessa tentadora de lucro a partir de um depósito feito pela vítima na conta do golpista. Em alguns casos, o criminoso promete um retorno de até dez vezes o valor do suposto investimento. Depois, some com o dinheiro.

Há ainda outras modalidades, como o golpe da falsa central bancária (quando o golpista pede para, supostamente, reverter um falso Pix, que responde por 38% das ocorrências) e do falso parente pedindo dinheiro (20%).

Segundo o estudo, golpes como esses afetam pessoas de todas as classes sociais, mas as classes D e E são as principais vítimas, representando 16% dos crimes cada. A classe B, por sua vez, é a menos afetada, com 6%.

Com relação ao prejuízo, os idosos são os mais impactados. O levantamento revela que vítimas com mais de 60 anos perdem, em média, R$ 5,4 mil. Já na faixa etária de 18 a 39 anos, o prejuízo médio é de R$ 680.

Somente 45% das vítimas registram boletim de ocorrência, o que faz o número conhecido pelas autoridades ser subnotificado.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), é preciso ter cuidado com a exposição de dados em redes sociais, como, por exemplo, em sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário.

Além disso, ao receber uma mensagem de algum contato com um número novo, é preciso certificar-se que a pessoa realmente mudou seu número de telefone. “Não faça o Pix ou qualquer tipo de transferência até falar com a pessoa que está solicitando o dinheiro”, orienta. (Colaborou Sarah Belline)

Fonte: https://diarioweb.com.br/opiniao/diariotec/confira-cuidados-para-se-proteger-do-golpe-do-pix-1.1668805

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