Vereador Jura pede câmara hiperbárica no mini-hospital do Pozzobon

Vereador afirmou que aquisição do equipamento pela Prefeitura de Votuporanga proporcionaria a realização de tratamento terapêutico denominado “oxigenioterapia hiberbárica”.

Entre as demandas apresentadas na 33ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Votuporanga/SP, desta segunda-feira (18.set), aparece a indicação do vereador Jura (PSB) onde pede que à Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, adquira uma câmara hiperbárica, objetivando a realização de tratamento terapêutico denominado “oxigenioterapia hiberbárica”, no Mini-Hospital ‘Fortunata Germano Pozzobon’.

Em sua justificativa, Jura ressaltou que a Casa Legislativa deve buscar soluções, em parceria com o Poder Executivo, vislumbrando a melhoria na qualidade dos serviços públicos.

“Nesse contexto entendemos ser pertinente que o poder público municipal promova a aquisição de uma câmara hiperbárica. A oxigenoterapia hiperbárica é uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar, no interior de uma câmara hiperbárica. Ela provoca um espetacular aumento na quantidade de oxigênio transportado pelo sangue, na ordem de 20 vezes o volume que circula em indivíduos que estão respirando ar ao nível do mar. Nestas condições, o oxigênio produzirá uma série de efeitos de interesse terapêutico, tais como: combate infecções bacterianas e por fungos, compensa a deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos ou destruição dos mesmos, como acontece em casos de esmagamentos e amputações de braços e pernas, normalizando a cicatrização de feridas crônicas e agudas; neutraliza substâncias tóxicas e toxinas, potencializa a ação de alguns antibióticos, tornando-os mais eficientes no combate às infecções e ativa células relacionadas com a cicatrização de feridas complexas”, explicou Jura.

O parlamentar esclareceu também que a câmara hiperbárica consiste em um equipamento médico fechado, resistente à pressão, geralmente de formato cilíndrico e construído de aço ou acrílico e que pode ser pressurizado com ar comprimido ou oxigênio puro. Podem ser de grande porte, acomodando vários pacientes simultaneamente.

Normalmente o tratamento é indicado para feridas de difícil cicatrização, como por exemplo, nas costas e nádegas de pessoas acamadas por um longo período e nos pés de diabéticos; infecções graves com destruição muscular, de pele, ou gordura subcutânea; lesões de bexiga, intestinos, ossos e cérebro, causadas tardiamente por radioterapia; esmagamentos e amputações traumáticos; infecção crônica dos ossos; procedimentos de cirurgia plástica reparadora, quando se recobre uma ferida com pele ou músculos retirados de outra parte do corpo do próprio paciente, com risco de insucesso; presença de bolhas de ar na corrente sanguínea (“embolia gasosa arterial”), complicação passível de ocorrer após a realização de alguns procedimentos médicos; queimaduras extensas; coleção de pus ou ar no cérebro, causados, respectivamente, por processo infeccioso e trauma.

Por fim, Jura destacou: “Vale ressaltar que tal medida permitirá uma melhor gestão dos serviços dessa pasta administrativa, demonstrando o compromisso deste governo em promover a participação do cidadão nas ações do poder público municipal.”

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