TJ nega recursos a ladrões do Walmart de Rio Preto

A sentença foi emitida pela juíza da 1ª Vara Criminal, Luciana Cassiano Zamperline Cochito.

O Tribunal de Justiça do Estado negou recursos dos réus condenados pela tentativa de assalto ao Walmart em Rio Preto, em dezembro de 2016. Robson Godoy da Silva e Egberto Cardoso dos Santos foram denunciados pelo Ministério Público e condenados, em junho do ano passado, a 71 anos de prisão cada um juíza. A sentença foi emitida pela juíza da 1ª Vara Criminal, Luciana Cassiano Zamperline Cochito.

Robson e Egberto foram condenados pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de uso restrito e de uso autorizado, e tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte). Os acusados ainda foram enquadrados pelo artigo 70 do Código Penal, aplicado para ações com vários tipos de crimes.

Os advogados de Robson alegaram ao TJ, cerceamento de defesa e pediu absorção dos crimes do Estatuto do Desarmamento pela tentativa de latrocínio. Os dois estão presos e continuam detidos. Na época, os suspeitos Luiz Thiago Eloy, Pedro Santos Rocha e Emerson Santana da Costa foram mortos em confronto com policiais. O sexto criminoso, Cleiton Moraes Pereira, continua foragido.

O caso 

A tentativa de roubo do Walmart fez Rio Preto parar na tarde do dia 22 de dezembro de 2016, com o ataque da quadrilha a dois carros-fortes que abasteciam o hipermercado. Na ação, dois policiais militares acabaram feridos durante tiroteio e cerca de 200 pessoas ficaram reféns dentro do estabelecimento.

O crime mobilizou viaturas das polícias Militar, Rodoviária e da Guarda Municipal e fechou as imediações do hipermercado, parte da avenida Alberto Andaló e da rodovia Washington Luís. Houve troca de tiros com a polícia e no meio do tiroteio Pedro e Luís Tiago foram baleados e mortos. Robson foi preso.

O bando estava armado com metralhadoras, fuzis e outras armas. Um dia após o crime, Emerson Santana da Costa, envolvido no assalto, também foi morto pela polícia, na casa onde estava escondido, no bairro Setsul. No local, Egberto foi preso e Cleiton fugiu.

No dia do crime, a Polícia Militar de Rio Preto recebeu pelo menos 20 trotes. A suspeita é de que as ligações foram para tentar dispersar as forças policiais. Além dos trotes, uma onda de boatos foi espalhada informando que havia um arrastão no Centro da cidade. Isso provocou pânico e dezenas de lojas e bancos fecharam as portas.

 

Diário da Região

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