Seguranças do Carrefour espancam homem negro até a morte; vídeo mostra momento do espancamento

Um homem negro identificado por testemunhas como João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte após uma briga na porta do supermercado Carrefour, no bairro Passo d’Areia, em Porto Alegre (RS). As informações são da Gaúcha ZH.

De acordo com informações preliminares, ele havia discutido com dois seguranças do estabelecimento antes da briga começar. Segundo a Brigada Militar, a confusão teria iniciado no caixa do supermercado, envolvendo o homem e uma funcionária. A vítima teria ameaçado agredir a mulher, que chamou os seguranças.

Os dois funcionários teriam encaminhado João Alberto Silveira Freitas para fora do estabelecimento e é aí que as histórias começam a divergir. A Brigada Militar afirma que a briga se deu porque o homem não aceitou ser removido do local, mas testemunhas afirmam que os dois seguranças seguiram João Alberto dentro do estabelecimento e o agrediram na saída.

“No momento, ainda não podemos determinar o que de fato ocorreu. Não encontramos nenhum armamento no local. Agora, vamos ouvir todos os envolvidos e ver o que está nas câmeras para saber o que exatamente aconteceu”, afirmou o delegado Leandro Bodoia à Gaúcha.

Confira, abaixo, o posicionamento do Carrefour sobre o ocorrido:

Sobre a brutal morte do senhor João Alberto Silveira Freitas na loja em Porto Alegre, no bairro Passo D’Areia:

O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário.

O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente.

Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais.

Imagens circulam nas redes sociais, veja a seguir (as imagens possuem conteúdo que pode ser perturbador para algumas pessoas):

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