Representantes do MEC se reúnem com investigadores após operação revelar compra de vagas em medicina

Reunião solicitada pelo MPF (Ministério Público Federal) começou por volta das 14h e foi realizada na sede da Procuradoria da República de Jales/SP. Doze pessoas permanecem presas.

Representantes do MEC (Ministério da Educação) se reuniram nesta terça-feira (24) com os responsáveis pela investigação da operação Vagatomia, que revelou um esquema de supostas fraudes envolvendo liberação de financiamentos de programas do Governo Federal para estudantes ingressarem na Universidade Brasil.

A reunião foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) e começou por volta das 14h na sede da Procuradoria da República de Jales (SP). O delegado da Polícia Federal, Cristiano Pádua, esteve presente.

De acordo com informações obtidas pela imprensa, o encontro foi para tratar da situação da Universidade Brasil e encontrar possíveis medidas para reverter os prejuízos causados aos cofres públicos. Além disso, foi solicitado que o Ministério da Educação encontre formas para que os alunos beneficiados pela fraude devolvam o dinheiro do Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade para Todos (Prouni) liberado supostamente de forma ilegal.

A imprensa não pôde acompanhar a reunião. Os representantes não quiseram gravar entrevista, mas disseram que foram até Jales/SP para se colocar à disposição de todos os órgãos responsáveis pela operação Vagatomia.

O que dizem os citados

A defesa do reitor e da Universidade Brasil negou qualquer esquema fraudulento e disse que até o momento não há nenhum elemento que aponte que ele sabia do que estava acontecendo.

Além disso, a defesa também alega que a universidade está à disposição para ajudar nas investigações e identificar os responsáveis.

O Ministério da Educação afirmou que tem colaborado com as investigações e está à disposição da Polícia Federal e do Ministério Público Federal também que instaurou um processo administrativo e a universidade foi suspensa cautelarmente para novos contratos do Fies e do Prouni.

Há cerca de uma hora, o MPF liberou a ata da reunião. Nela, o MEC educação reforçou o que se comprometeu a viabilizar a reparação dos danos pelos alunos irregularmente beneficiados pelo Fies para reparação dos danos ao erário e que, em dez dias, irá comunicar o resultado ao MPF.

FONTE: Informações | G1

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