Polícia resgata 14 mulheres chinesas mantidas em cárcere para prostituição em SP 

“Operação Freedom” desativou estabelecimento que mantinha as imigrantes em condições análogas à escravidão. Três pessoas foram presas na capital paulista. 

Uma operação estruturada por policiais civis do 2º DP culminou com a libertação de 14 imigrantes chinesas que eram mantidas em condições análogas à escravidão e forçadas a se prostituir em um estabelecimento comercial situado no bairro do Bom Retiro, região central de São Paulo. 

As investigações tiveram início há 15 dias, quando uma das vítimas conseguiu entrar em contato telefônico com sua família, na China. A família da vítima procurou a polícia local que passou a investigar o caso. 

A Polícia Civil identificou o local onde as mulheres eram aprisionadas e submetidas à prostituição. Trata-se de um estabelecimento comercial apresentado como karaokê. Com base nas investigações a Justiça expediu um mandado de busca e apreensão para o imóvel. Na manhã de ontem (4), em ação de resgate denominada Operação “Freedom”, os agentes foram a campo. 

No local, encontraram 14 mulheres, todas imigrantes chinesas, mantidas em cárcere privado e em condições precárias de higiene e alimentação. Foi constatado que, no imóvel, oito quartos eram utilizados para realização dos programas de prostituição. 

Durante a ação, um casal – proprietário do imóvel – e uma terceira pessoa, que trabalha no estabelecimento, foram presos. O trio foi conduzido ao 2º DP, onde o caso será registrado, e responderá por cárcere privado e favorecimento à prostituição. 

O Consulado Geral da República Popular da China em São Paulo foi notificado e representantes oficiais estiveram na delegacia para prestar suporte às vítimas. 

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