Polícia investiga queda de mãe e criança de 3 anos do quinto andar de prédio em SP 

Enquanto menina era socorrida, mulher se trancou em apartamento e, depois, se jogou pela janela. As duas foram internadas com vida no Hospital das Clínicas. 

A polícia investiga o caso de uma criança de 3 anos que caiu do quinto andar de um prédio na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, no Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo. A menina foi amortecida por um carro que estava entrando no edifício e sobreviveu. Um vizinho prestou o primeiro socorro. 

A Polícia Militar foi chamada por volta de 0h30 desta sexta-feira (24) e a informação que chegou para os policiais, por meio do serviço 190, era de que a criança tinha sido jogada pela mãe, uma mulher de 29 anos. A PM afirmou que a menina estava dormindo na hora da queda. 

O policial militar Daniel César Garcia, que esteve na hora da ocorrência, disse que chegou a conversar com a criança após a queda. “Perguntei se ela se lembrava do que tinha acontecido, ela me disse que não, que tava dormindo e que só acordou quando chocou com o carro”. 

Enquanto a menina era socorrida, a mãe estava trancada sozinha no apartamento e os bombeiros tentaram negociar a saída dela. Por volta das 2h30, a mulher colocou fogo nas cortinas da casa. Garcia disse que, quando os bombeiros tentaram entrar no apartamento para evitar o incêndio, a mulher pulou pela janela. 

Segundo a polícia, mãe e filha foram levadas para o HC (Hospital das Clínicas). A criança teve ferimentos leves por conta do impacto contra o para-brisa do carro na hora da queda. Por volta das 12h10, a menina havia saído do pronto-socorro do HC e tinha sido encaminhada para o Instituto da Criança, também pertencente ao hospital. O quadro dela permanecia estável. 

A mãe estava inconsciente quando foi resgatada; o Hospital das Clínicas afirma que ela está com múltiplas fraturas e em estado grave. 

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse que, mesmo internada, a mulher foi presa em flagrante por tentativa de homicídio e incêndio. A SSP informou também que a mãe será encaminhada para audiência de custódia, para saber se permanece presa ou não, após alta médica. 

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