Polícia e Marinha abrem inquérito para investigar morte de farmacêutica após batida entre motos aquáticas no Rio Tietê

Raissa Fernanda de Oliveira, de 31 anos, foi socorrida e levada à Santa Casa de Buritama, mas não resistiu; piloto também foi levado ao hospital e confessou que ingeriu bebida alcoólica.

A Polícia Civil e a Marinha abriram inquérito para investigar a morte de uma farmacêutica de 31 anos após a batida entre duas motos aquáticas, no Rio Tietê, em Buritama/SP, na noite do último sábado (2.dez).

Raissa Fernanda de Oliveira era passageira de um dos veículos, que foi emprestado por um amigo. Ela foi socorrida e levada para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. O piloto permanece internado em um hospital nesta terça-feira (5). Em depoimento, ele confessou que ingeriu bebida alcoólica.

Conforme apurado, a Marinha do Brasil informou que não é permitido pilotar moto aquática à noite porque o veículo não possui iluminação própria, bem como é necessária uma habilitação específica para dirigi-la.

Por isso, abriu um Inquérito Administrativo Sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), já que se trata de um acidente náutico. Ao final, o IAFN é remetido ao Tribunal Marítimo, após considerações da Procuradoria Especial da Marinha.

Em caso de prosseguimento como processo, o órgão apura a responsabilidade direta ou indireta dos envolvidos no acidente, bem como as causas dele. A cópia do inquérito da Marinha pode ser anexada ao processo que tramita na Justiça comum.

Em relação ao inquérito policial, o delegado da Seccional de Araçatuba/SP, Getúlio Nardo, informou que apura dois possíveis crimes: o homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e colocar em risco a embarcação.

Isso porque um dos pilotos estava com a habilitação vencida e outro, que estava com Raissa, não possuía a habilitação necessária.

“O piloto de uma das motos aquáticas fala que estava atrás de uma lancha, e se guiava pela iluminação dela. Essa lancha se distanciou e ficou escuro, quando ele e a outra moto aquática bateram”, explica o delegado.

A Polícia Civil aguarda o laudo pericial e busca novas testemunhas que vão ser ouvidas para apurar as causas do acidente e concluir o inquérito. Ninguém foi preso.

O corpo de Raissa foi enterrado no domingo (3), no Cemitério Municipal de Turiúba/SP, cidade onde a vítima morava. Ela deixa uma filha de oito anos.

*Com informações do g1

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