Polícia acusa policial penal de matar músico a balas durante festa em Votuporanga
Conforme o relatório finalizado hoje, Gustavo Caporalini, de 39 anos, foi alvejado por três disparos, após invasão de sua residência por Rodrigo Marques, de 42. O ato teria sido motivado por ciúmes devido a um suposto romance entre a ex-parceira do policial penal e o músico. A mulher também foi agredida pelo agressor no dia anterior.
O agente penitenciário Rodrigo Marques, de 42 anos, foi formalmente acusado pela Polícia Civil pelo assassinato do músico sertanejo Gustavo Caporalini, de 39 anos, a tiros durante um churrasco no domingo (25.fev), em Votuporanga/SP, por homicídio qualificado, agressão física, intimidação e tentativa de assassinato. A investigação foi concluída nesta quarta-feira (28).
De acordo com o delegado encarregado do caso, Marcos Tirapelli, Rodrigo Marques está sob custódia preventiva em Paulo de Faria/SP e, se condenado, enfrentará até 30 anos de prisão.
O ato, segundo o delegado, teria sido motivado por ciúmes devido a um possível envolvimento romântico entre a ex-esposa do guarda prisional e o músico. A mulher também foi agredida pelo agressor no dia anterior. Na delegacia, o pai do músico sertanejo, Ormélio Caporalini, recordou, em uma coletiva de imprensa, os momentos angustiantes vivenciados após Rodrigo Marques atingir seu filho. Segundo ele, o músico correu para o fundo da casa e clamou por ajuda. “Ele adentrou a casa, arrombando a porta e sabendo quem ele estava prestes a executar. Minha esposa do outro lado estava observando e eu fazia gestos com a cabeça indicando que nosso filho não estava mais ali”, recordou emocionado o pai. O suspeito foi detido horas após o incidente, em Campina Verde/MG. Ele admitiu o homicídio. Gustavo Caporalini foi sepultado no Cemitério e Crematório Jardim das Flores, em Votuporanga.