Piloto de lancha envolvida em acidente fatal não tinha habilitação

O funcionário terceirizado do clube de lazer instalado no rio Grande, que pilotava uma lancha envolvida em um acidente fatal que vitimou um adolescente de 13 anos e um homem de 36, no último fim de semana, em Fronteira (MG), não tinha “habilitação para dirigir embarcação a motor em água”. A informação é do boletim de ocorrência da Polícia Militar.

Segundo detalhes do boletim do registro, o padrasto do garoto que pilotava a moto aquática que bateu na lancha, e que seria dono do ‘jet ski’, também não tinha habilitação para manusear o veículo aquático. De acordo com a polícia, o homem autorizou o enteado a usar a máquina.

Na tarde do último sábado (20), o estudante Carlos Eduardo Ribeiro Batista e o pai de família Carlos Henrique Maiello, morreram no acidente. De acordo com o boletim de ocorrência, após a batida, a lancha em que Carlos Henrique estava com a mulher e os dois filhos virou na água, ficando apenas o caçula, de 7 anos. A mulher dele e a filha, de 13, foram resgatadas por um visitante do clube, que puxou a embarcação com uma corda.

A família havia contratado o passeio oferecido pelo clube. Carlos foi retirado da água morto, com um corte profundo na cabeça e parte da massa encefálica exposta.

Já o adolescente foi socorrido pelo padrasto, que ao perceber que um acidente havia acontecido, colocou um colete salva-vidas e nadou até o local. O garoto estava inconsciente, com um corte profundo no maxilar.

Os familiares das vítimas ficaram em estado de choque. O Corpo de Bombeiros e a Marinha foram acionados para o socorro e apuração do acidente.

Ontem (22), o corpo do estudante foi enterrado em São José do Rio Preto (SP). Carlos Henrique foi enterrado em Uchoa.

A Polícia Civil continua investigando o caso.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do clube informou, às 15h15, que a lancha também é um serviço terceirizado. O funcionário possui os documentos exigidos pela Marinha do Brasil, de acordo com a empresa. Confira abaixo:

“Tanto o piloto da lancha quanto a embarcação, são serviços terceirizados, e estavam com as documentações exigidas pela legislação brasileira. A lancha, como é terceirizada, para fazer os passeios, os turistas precisam pagar pelo serviço.”

Às 17h30 de ontem, após solicitação, a assessoria de imprensa do clube enviou ao sbtinterior.com a carteira do profissional, emitida pela Marinha Brasileira, constatando a habilitação do funcionário terceirizado pela categoria de pescador profissional.

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