PF de Rio Preto fecha fábrica clandestina de álcool em gel

Policiais federais de São José do Rio Preto/SP apreenderam, na manhã desta quinta-feira (23) milhares de litros de álcool em um galpão clandestino na cidade de Catanduva/SP destinados à fabricação ilegal e sem autorização das autoridades sanitárias de álcool em gel e líquido na concentração de 70%, um dos principais produtos utilizados pela população na *prevenção à Covid-19. Um homem foi preso em flagrante delito. Aproximadamente 10.000 litros de álcool e 1.900 frascos prontos para venda, além de 25.000 embalagens, documentos e produtos destinados ao envasamento do produto ilegal também foram apreendidos no local.

As investigações iniciaram após a PF receber informações sobre a possível fabricação ilegal de álcool em gel e líquido em Catanduva/SP. Após investigações e diligências na cidade, os federais confirmaram as informações e a localização do galpão clandestino da fábrica, que estava identificado com uma placa de “aluga-se”, mas na verdade estava ocupado por uma fábrica clandestina de álcool, que produzia milhares de unidades do produto ilegal há alguns meses.

Durante as investigações, os federais conseguiram registrar a entrada de caminhões tanque que transportavam milhares de litros de álcool até o galpão clandestino. No flagrante realizado pela PF hoje, um homem foi preso e conduzido à sede do órgão em São José do Rio Preto/SP juntamente com todos os produtos, embalagens e documentos apreendidos no local.

As informações obtidas até o momento indicaram que a empresa vendia o produto clandestino para hospitais, supermercados, além de outros clientes e instituições, que podem ter adquirido o produto produzido ilegalmente, sem autorização das autoridades sanitárias. Esta conduta criminosa pode ter sujeitado consumidores a riscos à saúde em razão da exposição a várias doenças, entre elas a Covid-19, pois não há eficiência comprovada e a marca comercializada não tem registro ou autorização para venda, mas estava sendo comercializada para todo o país.

Equipes da vigilância sanitária estadual e municipal, que acompanharam os policiais federais e atestaram a clandestinidade e a ilegalidade na fabricação dos produtos devem determinar o imediato recolhimento da marca para evitar que os consumidores sejam expostos aos riscos inerentes à fabricação clandestina do produto. O material apreendido também está sendo analisado e está sob a responsabilidade das autoridades sanitárias estadual e local. Amostras dos produtos seguiram para a sede da PF em São José do Rio Preto/SP.

Esta conduta criminosa é tipificada no Código Penal Brasileiro no artigo 273, com pena severa, que pode chegar até a 15 anos de reclusão em razão do risco à saúde da população. O preso será ouvido pelo Delegado Federal Cristiano Pádua da Silva e posteriormente será recolhido ao sistema prisional onde permanecerá à disposição da Justiça.

A PF agora vai continuar com as investigações objetivando identificar outros integrantes deste grupo criminoso, que pode ter fabricado e comercializado milhões de litros de produtos produzidos ilegalmente para várias cidades do país.

Coletiva de Imprensa será realizada às 16h30 na sede da PF em São José do Rio Preto/SP

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