Paciente comemora aniversário na UTI da Santa Casa 

Professor acadêmico Dr. Ramon Lombardi Teixeira Nunes completou 59 anos, ao lado da esposa, filhas e genros. 

Celebrar a vida. A união. A solidariedade. Motivos muito habituais para qualquer aniversariante. Mas para um paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) os cumprimentos de saúde, paz, novos ciclos se tornam mais significativos. 

No segundo leito da UTI da Santa Casa, o professor acadêmico Dr. Ramon Lombardi Teixeira Nunes comemorou 59 anos nesta quinta-feira (4/7). O desejo dele? Uma festa de aniversário para reunir a equipe, médicos e família no ambiente hospitalar. 

Ao ver sua esposa Myriam, as filhas Daniela e Débora, com os genros Fernando e José Adriano, a alegria e a esperança invadiram. O amor contagioso tomou conta dos demais pacientes. 

O aniversariante fez questão do discurso. “Quando se tem uma família feliz, queremos que todos possuam a mesma benção. Também há a família social, que não conhecemos muito bem, mas que nos amparam nas horas mais difíceis e nos enchem de amor. Tive uma bela descoberta, do cuidado e do amor. Vocês, da Santa Casa, são componentes muito importantes da sociedade. Que a solidariedade de vocês possa incentivar outras pessoas, para um mundo mais amistoso e hospitaleiro”, afirmou. 

Dr. Ramon contou que necessitou de transfusão de sangue e uma força-tarefa foi realizada. “Houve uma corrente muito bonita e que será significativa para os atendimentos. Desejo que os cidadãos possam promover o bem em qualquer oportunidade e circunstâncias”, complementou. 

O paciente deu entrada no Hospital no sábado, com falta de ar. Com insuficiência hepática, o professor precisou de assistência de terapia intensiva. “Desde o começo, queria comemorar o aniversário com aqueles que cuidam tão bem dele. Só temos elogios para a equipe”, disse Myriam. 

Daniela enalteceu a qualidade dos profissionais. “A UTI é um ambiente que nos deixa mais preocupados, mas quando entrei aqui vi toda a humanização dos enfermeiros, médicos. Ficamos muito felizes com o atendimento”, disse a filha. 

Para Amanda Maris Borssoni Saura da Costa, gerente de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva, essas ações fortalecem o emocional dos assistidos. “Essas são atitudes que ajudam a romper a barreiras de dor e a trazer felicidade. O paciente tem de volta a esperança de ter a saúde restabelecida e de que vai voltar para casa para retomar a vida”, afirmou. 

Dr. Ramon tem vários planos após a alta. “Quero entrar de mãos dadas com minha filha Daniela no casamento e dançar sua valsa”, finalizou. Com toda fé e amor de sua família, quem duvida de que seu desejo será realizado? Ninguém! 

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