De acordo com a PF, ela e o marido são donos de uma empresa que oferece cursos de complementação para alunos de medicina formados no exterior e que precisam de aprovação no Revalida.
A Justiça converteu em domiciliar a prisão da médica, de 43 anos, suspeita de tentar atrapalhar as investigações da Operação Vagatomia, da Polícia Federal. A ação é responsável por revelar a existência de uma organização criminosa suspeita de vender vagas e cometer fraudes no Fies, Prouni e Revalida para estudantes de medicina ingressarem na Universidade Brasil.
De acordo com a Polícia Federal, a prisão de Andreia Santos Souza Soares foi realizada no dia 13 de setembro, em um condomínio de São José do Rio Preto/SP. Ela é casada com um médico que está preso desde a deflagração da operação. O casal é dono de empresa que oferece cursos de complementação para alunos de medicina formados no exterior que precisam de aprovação no Revalida.
Na casa onde Andreia mora, foram apreendidos R$ 33 mil em dinheiro, um celular e documentos. Entre eles, um recibo de depósito que demonstra movimentação de valores altos em contas correntes em nome de terceiros. Dois veículos de luxo também foram apreendidos.
Ainda de acordo com a PF, a médica já era alvo de investigações assim como o marido, mas estava em liberdade cumprindo medidas cautelares determinadas pela Justiça Federal. Contudo, além de estar atrapalhando as investigações, ela também estaria descumprindo ordens da Justiça.
O argumento usado pela defesa para substituir a prisão de Andreia de preventiva para domiciliar foi que ela é mãe de cinco filhos, todos menores de idade.
No dia da prisão da médica, a imprensa tentou falar com o advogado dela, mas ele não quis das informações sobre o caso, nem o telefone pra que pudéssemos entrar em contato.
FONTE: Informações | G1