Na Coréia do Sul: Médico e enfermeira são suspeitos de fazerem aborto em mulher errada

A polícia acredita que os dois teriam deixado de identificar corretamente a paciente antes de realizar o aborto. Eles estão sendo acusados ​​de negligência, resultando em danos corporais.

Uma mulher, natural do Vietnã, descobriu que estava grávida e teve um aborto realizado por engano no mesmo dia, em uma clínica de Gangeseo, em Seul, na Coréia do Sul. O caso aconteceu no dia 7 de agosto. Ela estava grávida de 6 semanas. A agência sul-coreana Yonhap informou que a paciente foi até o local para receber uma injeção nutricional, no entanto, a enfermeira não teria confirmado sua identidade e acabou misturando os registros com a de outra paciente. Ela injetou uma anestesia na mulher e, enquanto ela estava inconsciente, o médico entrou e realizou o aborto, sem checar novamente o nome da gestante. A paciente não tinha conhecimento do procedimento.

No dia seguinte, após ter uma hemorragia, a mulher teria voltado à clínica e soube que seu bebê havia sido abortado. Nesta segunda-feira (23), a polícia informou à CNN que tanto a enfermeira quanto o médico estão sendo investigados. “O médico e a enfermeira reconheceram sua culpa. Eles agora estão sendo acusados ​​de negligência, resultando em danos corporais”, informou a polícia de Seul Gangseo.

De acordo com o The New York Times, o Tribunal Constitucional da Coréia do Sul decidiu legalizar o aborto em abril deste ano, pedindo uma emenda à atual lei do aborto. No entanto, o procedimento ainda é considerado ilegal na maioria dos casos, pelo menos até 31 de dezembro de 2020, prazo estipulado para que os legisladores mudem a lei, informou a CNN. Segundo a lei atual, o aborto é ilegal, a menos que os pais tenham uma doença hereditária, a gravidez seja causada por estupro ou incesto ou a vida da mãe esteja ameaçada.

FONTE: Informações | CNN

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