Justiça condena réus envolvidos na Operação Corrente do Bem
Três funcionários do Hospital de Câncer de Jales/SP são suspeitos de desviar pelo menos R$ 500 mil do local. As condenações são em primeira instância e eles aguardaram o julgamento em liberdade, recorrendo, eles permanecem livres até a decisão do Tribunal de Justiça.
Em decisão divulgada ontem (1º), a Justiça condenou todos os réus presos na Operação da Polícia Federal de Jales/SP, denominada de “Corrente do Bem”.
A operação aconteceu há quase dois anos e meio, em 2016. A PF prendeu na época três funcionários do Hospital do Câncer de Jales, suspeitos de desviar recursos do hospital.
O então administrador do Hospital do Câncer foi condenado a 43 anos de prisão entre os crimes de estelionato e associação criminosa. Outros dois funcionários também foram condenados, um a 31 anos e o outro a 16 anos.
Como as condenações são em primeira instância e eles aguardaram o julgamento em liberdade, recorrendo eles permanecem livres até a decisão do Tribunal de Justiça.
INVESTIGAÇÃO
Segundo a polícia, o ex-diretor administrativo da unidade e outros dois ex-funcionários da administração estavam demitidos por justa causa e já eram investigados por desvios de recursos do hospital em benefício próprio.
De acordo com a investigação, em dois anos, o esquema teria desviado R$ 500 mil. Os desvios, segundo a investigação, eram feitos mediante pagamentos suspeitos em supermercados, hotéis, oficinas mecânicas, lojas de pneus, postos de combustíveis, restaurantes, transporte de passageiros e cargas perigosas, entre outros.
A investigação foi batizada de “Operação Corrente do Bem” porque o Hospital de Câncer é mantido, em grande parte, com doações da sociedade, seja por comunidades que fazem doações, leilões ou por meio de organizações que formam uma “corrente do bem”.
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