Instituto de Criminalística faz perícia em casa onde advogado foi esquartejado e achado em sacolas

Corpo de Ronaldo César Capelari, de 53 anos, foi encontrado dentro de três sacolas, no dia 14 de janeiro, no bairro Água Branca. Exames servirão para confirmar depoimento de criminosos e complementar os laudos técnicos.

Agentes do Instituto de Criminalística (IC) e da Polícia Civil realizaram na noite desta quinta-feira (23) uma perícia na casa onde o advogado Ronaldo César Capelari, de 53 anos, foi assassinado no bairro Água Clara, em Araçatuba/SP. O corpo dele foi encontrado esquartejado dentro de três casos, no dia 14 de janeiro.

Segundo a polícia, os trabalhos contaram com um material chamado Luminol, um elemento químico capaz de identificar vestígios de sangue. A perícia foi feita para complementar os laudos técnicos e confirmar as informações passadas pelos criminosos.

Desde o início das investigações, a polícia prendeu quatro homens e uma mulher. Três deles foram soltos pela Justiça. Continuam presos a jovem Laís Lorena Crepaldi, de 20 anos, e o namorado dela, Jonathan de Andrade Nascimento, de 21 anos.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, Laís combinou com Jhonathan de atrair a vítima para a casa. Os dois roubariam os pertences de Ronaldo. Contudo, Jonathan atingiu o advogado com duas marteladas na cabeça. Em seguida, o matou e esquartejou o corpo.

A mulher de Ronaldo compareceu à delegacia de Araçatuba, na quarta-feira (22) para prestar depoimento. O procedimento é padrão, principalmente, porque ela foi a última da família a vê-lo.

O celular de Ronaldo e as mãos dele jogados em um córrego de Araçatuba não foram encontrados. As investigações ainda estão em andamento e o inquérito deve ser concluído em 30 dias.

Investigação

O caso começou a ser investigado depois que a família de Ronaldo procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento. Duas horas depois, a caminhonete dele foi encontrada com marcas de sangue, em uma estrada de terra, em Birigui/SP.

Outra denúncia anônima levou os policiais militares até o imóvel onde o corpo foi encontrado, na noite de terça-feira (14). Não havia ninguém dentro da casa, mas Laís, sabendo que a polícia estava à procura da moradora da casa, compareceu na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) para falar sobre o caso, na manhã do dia seguinte.

Segundo a Polícia Civil, ela contou que tinha deixado o imóvel aberto e não tinha conhecimento do que tinha acontecido. No entanto, posteriormente, ela confessou que tinha atraído o advogado até o local.

As investigações continuaram e a polícia descobriu a participação do namorado dela, que foi preso por volta da meia noite de quinta-feira (16). O jovem confessou que cometeu o assassinato. Ele disse que esquartejou o corpo porque tentou colocar na caminhonete, mas não conseguiu.

FONTE: Informações | g1.globo.com

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