Força-tarefa Lava Jato desmente site e blogueiro sobre suposto diálogo atribuído a procuradores e Moro 

A nota afirma que a procuradora mencionada nos supostos diálogos do dia 13/03/2017 participou daquela audiência em que o acusado era Antônio Palocci e de todas as audiências subsequentes do caso. 

Na noite de ontem (20), a força-tarefa da operação Lava Jato desmentiu a notícia divulgada de que o grupo teria seguido orientação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e afastado a procuradora Laura Tessler de audiências. 

A informação foi divulgada pelo site “The Intercept Brasil” e pelo blogueiro Reinaldo Azevedo.  

Segundo a publicação, depois de receber reclamação do ex-juiz, o coordenador da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol, procurou o colega Carlos Fernando dos Santos Lima para falar do assunto. Os dois decidiram que Laura só deveria realizar audiências se estivesse acompanhada dos procuradores Júlio Noronha e Roberson Pozzobon. 

A força-tarefa da Lava Jato afirma que: “além de desrespeitosa, mentirosa e sem contexto, a publicação de Reinaldo Azevedo não realizou a devida apuração, que, por meio de simples consulta aos autos públicos acima mencionados, evitaria divulgar movimento fantasioso de troca de procuradores para ofender o trabalho e os integrantes da força-tarefa”. 

Segundo a nota, Laura participou de audiência em 13 de março de 2017, sobre o ex-ministro Antônio Palocci, e em todas as subsequentes do caso, realizadas nos dias 14, 15, 21 e 22 de março. 

A nota também diz que a publicação do The Intercept Brasil é tendenciosa e que: “tentou criar artificialmente uma realidade inexistente para dar suporte a teses que favoreçam condenados por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato”. 

Ainda sobre Azevedo, a nota afirma que: “a suposta versão, que não resiste a uma mínima análise crítica diante dos fatos públicos, indica que a fábrica de narrativas político-partidárias baseadas em supostos diálogos sem autenticidade e integridade comprovadas somente leva à perda de credibilidade de quem delas se utiliza sem a devida apuração”.  

Em nota, a força-tarefa afirma que a notícia é “rasa, equivocada e sem checagem dos fatos”. O grupo diz que atuação de Laura sempre foi “firme, técnica e dedicada” e que contribuiu decisivamente para a condenações importantes.  

“Ou seja, não houve qualquer alteração na sistemática de acompanhamento de ações penais por parte de membros da força-tarefa. Assim, os procuradores e procuradoras responsáveis pelo desenvolvimento de cada caso acompanharam as principais audiências até o interrogatório, não se cogitando em nenhum momento de substituição de membros, até porque todos vêm desenvolvendo seus trabalhos com profissionalismo, competência e seriedade”, afirma nota. 

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