Desvendando o Lúpus Eritematoso Sistêmico: conversamos com a médica reumatologista do SanSaúde, Dra. Luciana Akita, que deu detalhes da doença

Conversamos com a médica reumatologista do SanSaúde, Dra. Luciana Akita, que deu detalhes da doença

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma condição autoimune complexa que pode afetar diversos órgãos e sistemas do corpo humano. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), estima-se que a doença afete cerca de 65 mil brasileiros, entre 20 e 45 anos de idade, sendo a maioria mulheres. O estudo ainda indica que entre as mais de 80 doenças autoimunes conhecidas, atualmente, o Lúpus é uma das mais graves.

Conversamos com a médica reumatologista do SanSaúde, Dra. Luciana Akita, que deu detalhes da doença.

Entendendo o Lúpus:

O LES é uma condição complexa e multifacetada. Ele pode afetar vários órgãos do corpo, sendo a pele um dos mais comumente acometidos. Os sintomas podem variar desde lesões avermelhadas na face, conhecidas como “asa de borboleta”, até dores nas articulações, queda de cabelo e até mesmo complicações graves, como acometimento renal.

Sinais de Alerta e Diagnóstico:

A Dra. enfatizou a importância de reconhecer os sinais de alerta do LES e buscar ajuda médica. ‘É fundamental estar atento a sintomas como lesões cutâneas características e fadiga persistente’, destacou.

Tratamento e Cuidados:

A médica orientou sobre o tratamento e os cuidados necessários para pacientes. “Devem evitar a exposição ao sol e usar protetor solar regularmente. Além disso, é importante não utilizar hormônios que possam piorar a doença”, frisou.

Confira mais dicas:

1. Educação e Conscientização:

A especialista enfatizou a importância da educação sobre o LES. Pacientes e seus familiares devem buscar informações confiáveis sobre a doença para compreender os sintomas, tratamentos disponíveis e estratégias para gerenciar a condição no dia a dia.

2. Proteção Solar Rigorosa:

A exposição ao sol pode desencadear ou piorar os sintomas, como erupções cutâneas. A Dra recomenda o uso diário de protetor solar de amplo espectro, roupas protetoras e evitar a exposição direta ao sol, especialmente durante as horas mais quentes do dia.

3. Adesão ao Tratamento Médico:

O tratamento é multifacetado e pode incluir medicamentos como hidroxicloroquina, corticosteroides e imunossupressores. É crucial seguir as orientações médicas quanto à dosagem e frequência dos medicamentos prescritos para controlar os sintomas e prevenir exacerbações da doença.

4. Estilo de Vida Saudável:

Uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos são fundamentais para fortalecer o sistema imunológico e promover o bem-estar geral. Dra. Akita encorajou os pacientes a adotarem hábitos saudáveis, como evitar o tabagismo e moderar o consumo de álcool.

5. Gerenciamento do Estresse:

O estresse pode desencadear ou agravar os sintomas. Estratégias de gerenciamento do estresse, como meditação, ioga e técnicas de respiração, podem ajudar os pacientes a reduzir a ansiedade e melhorar sua qualidade de vida.

6. Acompanhamento Médico Regular:

Consultas de acompanhamento regulares com um reumatologista são essenciais para monitorar a progressão da doença, ajustar o tratamento conforme necessário e prevenir complicações a longo prazo. A especialista frisou a importância da comunicação aberta e honesta entre o paciente e o médico para garantir o melhor cuidado possível.

7. Rede de Apoio:

Por fim, Dra. destacou a importância de construir uma rede de apoio sólida, composta por familiares, amigos e grupos de apoio a pacientes com LES. Compartilhar experiências e receber suporte emocional pode ajudar os pacientes a enfrentar os desafios associados à doença e a encontrar esperança e inspiração em sua jornada.

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