Desemprego chega a 14,3% em dezembro

Uma preocupação antiga, mas que a cada dia que passa, aumenta ainda mais. A taxa de desemprego no Brasil foi de 14,3% no trimestre de agosto a outubro deste ano e atingiu 14,1 milhões de pessoas.

Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira, 29 de dezem, e fazem parte da Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, pasta do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Na comparação com o trimestre anterior, ou seja, maio a julho, houve aumento de 0,5 ponto percentual subindo para 13,8%. Já em comparação com o mesmo trimestre de 2019, são 2,7 pontos percentuais a mais que fechou na época com 11,6%.

A população desocupada cresceu 7,1%. Hoje, são mais de 931 mil pessoas à procura de emprego no país em comparação com o trimestre anterior e aumentou 13,7% que representa 1,7 milhão de pessoas a mais em relação ao mesmo trimestre de 2019.

População ocupada chega a 84,3 milhões Além do aumento no número de pessoas à procura de emprego, houve alta de 2,8% na população ocupada, que chegou a 84,3 milhões de pessoas.

Apesar do aumento no número de pessoas ocupadas em comparação ao trimestre anterior, ainda há queda na ocupação e aumento na população fora da força de trabalho quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 9% em relação ao trimestre anterior e chegou a 9,5 milhões. Já o contingente dos trabalhadores por conta própria sem CNPJ cresceu 918 mil no trimestre encerrado em outubro. A taxa de informalidade chegou a 38,8% da população ocupada, o que representa 32,7 milhões de trabalhadores informais no país. No trimestre anterior, essa taxa foi de 37,4%.

Já o nível da ocupação ficou em 48% — apesar do aumento de 0,9 ponto percentual frente ao trimestre anterior que fechou com 47,1%, o que representa menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada.

O contingente de pessoas desesperançada com relação à uma colocação no mercado de trabalho está estimado em 5,8 milhões, ficando estável em relação ao último trimestre. No entanto, ao ser comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, o aumento é de 25%. Cenário preocupante com a sombria previsão de que para 2021 esses índices serão ainda piores.

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