Corpo de bebê trocado em hospital há quatro meses é exumado em cemitério na região 

De acordo com a mãe, corpo do filho dela foi trocado por outro de uma criança que nasceu no mesmo dia, no HCM (Hospital da Criança e Maternidade), em São José do Rio Preto/SP. Bebê foi enterrado na manhã desta quinta-feira (25), no Cemitério Municipal de Mirassol/SP.

Na manhã desta quinta-feira (25), o corpo do bebê que foi trocado no HCM (Hospital da Criança e Maternidade), em São José do Rio Preto/SP, foi exumado. A mãe do bebê, de 22 anos, registrou boletim de ocorrência acusando o hospital de ter feito a troca. 

Advogados da jovem e da unidade hospitalar acompanharam a exumação, autorizada pela Justiça. Depois do procedimento ser realizado, a família foi para o Cemitério Municipal de Mirassol/SP para fazer o sepultamento do filho, que nasceu prematuro aos seis meses, no dia 16 de março. 

Segundo a mãe do bebê, o fato de poder fazer a exumação do corpo do filho e poder finalmente enterrá-lo onde a família gostaria é um sentimento de finalização de um ciclo. 

“Apesar de ter demorado tanto por causa, agora ficamos com a consciência mais tranquila por poder enterrar meu filho onde queremos”, afirma a jovem Bruna Camilo Sales Prado. 

Troca 

De acordo com o que a jovem disse à polícia, dois dias após dar à luz, ela foi até o hospital para fazer os trâmites para o enterro do corpo. No entanto, o hospital a mandou retornar na quarta-feira, dia 20 de março. 

A mulher voltou na data combinada e descobriu que o filho já tinha sido enterrado no próprio sábado, dia 16 de março, data que nasceu já sem vida. 

A jovem achou estranho e questionou o funcionário do HB (Hospital de Base). O funcionário teria admitido o erro dito que hospital tinha trocado o bebê dela com um outro que também tinha morrido no mesmo dia. 

A família entrou com uma ação contra o hospital, que corre em segredo de Justiça. 

O que diz o hospital 

Em nota na época do fato, a Funfarme (Fundação Faculdade Regional de Medicina), que ministra o hospital, informou que “todos os trâmites de entrega do corpo do natimorto ao Serviço de Verificação de Óbito responsável, feitos pelo Hospital da Criança, foram realizados de forma correta e dentro do previsto legalmente”. 

Em relação ao Serviço de Verificação de Óbito, que é mantido pelo complexo, a fundação está apurando, em sindicância interna, todos os processos que lhe competem, cooperando com os pedidos das investigações, e irá atender às solicitações legais. 

Em um novo pedido de nota feito na manhã desta quinta-feira (25), a Funfarme informou que segue colaborando com as autoridades policiais e judiciarias. Porém, em virtude de ter sido atribuído segredo de Justiça ao processo, a fundação fica impossibilitada de qualquer manifestação acerca do caso. 

Funfarme ainda completa que após o ocorrido, tomou providências internas para que o fato não aconteça mais em seus hospitais. A Funfarme não explicou o que aconteceu com o outro corpo. 

FONTE: Informações | G1 

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