Carro furtado há 30 anos em Goiás é encontrado durante blitz na fronteira do Acre 

Carro foi apreendido durante uma blitz em Epitaciolândia, interior do Acre. Veículo foi furtado em 1989, de uma concessionária. 

No início da noite desta segunda-feira (22), uma blitz de rotina da Polícia Civil do Acre resultou na apreensão de um carro que foi furtado há 30 anos no estado de Goiás. A apreensão ocorreu na cidade de Epitaciolândia, interior do Acre. 

O motorista do veículo é boliviano e foi preso por receptação culposa. A polícia liberou o homem após ele assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência. 

Furto ocorreu em 1989 

O delegado responsável pelo caso, Luis Tonini, contou à imprensa que o carro foi furtado em 1989, possivelmente de uma concessionária do estado goiano. A polícia do Acre tenta contato com a empresa que seria a dona do carro. 

“- Nas abordagens, identificaram um veículo antigo, modelo VW/Gol GTS com uma restrição de 1989. O rapaz foi preso, aparenta ser trabalhador, caminhoneiro, faz o transporte de combustível na fronteira, tem endereço fixo e é um cara muito tranquilo”, complementou. 

Concessionária 

Em depoimento, o motorista falou à polícia que comprou o carro há três anos, em Cochabamba, na Bolívia, pelo valor de US$ 2,6 mil. O delegado acrescentou que o carro está no nome de uma empresa, que trabalhava com a venda de carros na época. 

“- É uma empresa ou concessionária, que na época alugava veículos, porque está registrado no nome de uma pessoa jurídica de Goiás. Entramos em contato para ver se ainda tem interesse na reaquisição do veículo. Não conseguimos contato”, frisou. 

Ainda segundo a polícia, a placa do veículo é da Bolívia, registrada em 1992. Caso não encontre o dono, o veículo deve permanecer no pátio da delegacia até que a Justiça determine um destino. 

“- Fizemos o procedimento por receptação culposa, que é uma modalidade mais leve do que a comum da receptação. Ele foi liberado, mas o carro ficou apreendido. O registro estava legalizado na Bolívia, roubam daqui, atravessa a Bolívia e lá tornam legal”, explicou o delegado. 

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