No Dia Mundial de Combate à Asma, especialista do SanSaúde orienta sobre sintomas, fatores de risco e cuidados essenciais
A primeira terça-feira de maio marca o Dia Mundial de Combate à Asma, data voltada à conscientização sobre uma das doenças respiratórias crônicas mais prevalentes no mundo. Segundo o Dr. Henrique Ferreira da Silva, pneumologista do SanSaúde, a asma afeta cerca de 23% da população, atingindo crianças, adultos e idosos.
“É uma condição que, apesar de comum, ainda é subestimada por muitos. Os sintomas muitas vezes se confundem com quadros gripais ou alergias, o que atrasa o diagnóstico e o início do tratamento”, explica o especialista.
Sintomas que merecem atenção
Os sinais da asma podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem:
- Tosse seca, especialmente à noite ou pela manhã
- Chiado no peito (som semelhante a um apito ao respirar)
- Sensação de aperto no peito
- Falta de ar, que pode se agravar com esforço físico ou em ambientes fechados
“Esses sintomas, quando persistentes ou recorrentes, impactam diretamente o dia a dia do paciente — dificultam o sono, a prática de exercícios e até a concentração no trabalho ou nos estudos. E o mais preocupante é que crises não controladas podem ser graves e até fatais”, alerta Dr. Henrique.
O que piora a asma?
Vários fatores podem desencadear ou agravar as crises asmáticas. Entre os principais, o especialista destaca:
- Exposição a ácaros e poeira doméstica
- Mudanças bruscas de temperatura
- Infecções respiratórias virais, como o vírus sincicial respiratório, rinovírus e influenza
- Tabagismo ativo ou passivo
“O ambiente onde a pessoa vive tem impacto direto no controle da asma. Um espaço limpo, arejado e com pouca poeira faz toda a diferença”, explica o pneumologista.
Como manter a doença sob controle?
Embora a asma não tenha cura, com acompanhamento médico e adoção de hábitos saudáveis é possível levar uma vida com conforto e bem-estar. Confira as orientações do Dr. Henrique:
🔹 Ambiente limpo e ventilado: evite tapetes, cortinas pesadas e bichos de pelúcia, que acumulam poeira e ácaros
🔹 Tome sol regularmente: a exposição solar auxilia na imunidade, o que ajuda na prevenção de infecções
🔹 Vacinação em dia: especialmente contra gripe e COVID-19
🔹 Evite o cigarro: fumar ou conviver com fumantes agrava consideravelmente os sintomas
🔹 Faça acompanhamento com especialista: o tratamento pode envolver uso de broncodilatadores, corticoides inalatórios e planos de ação individualizados
“A asma não deve limitar a vida de ninguém. Com o tratamento adequado e atenção aos fatores de risco, o paciente pode praticar atividades físicas, dormir bem e viver com liberdade. O mais importante é buscar ajuda médica e não negligenciar os sintomas”, conclui Dr. Henrique.
Se você tem ou conhece alguém com sintomas relacionados à asma, procure um pneumologista. O diagnóstico correto e o acompanhamento especializado são fundamentais para garantir mais saúde e segurança no dia a dia.