Agricultura de SP desenvolve embalagem flexível para comercializar palmito em conserva

Nova tecnologia elaborada pela secretaria apresenta vantagens aos produtores, como redução no tempo de processamento térmico.

Por meio do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado desenvolveu embalagens flexíveis para o acondicionamento do palmito em conserva com mesma capacidade de frascos tradicionais.

A nova tecnologia apresenta vantagens aos produtores, como redução no tempo de processamento térmico com consequente redução do consumo de energia e menor peso e volume da embalagem, devido à reduzida espessura de corte transversal quando comparada com a lata. Tudo isso favorece a tomada de decisões no campo logístico por propiciar melhores e mais baratas condições de transporte do produto final.

A pesquisa envolvendo utilização de embalagens flexíveis para o acondicionamento do palmito em conserva surgiu em 2013, a partir da necessidade de adequação das condições de industrialização do produto. O projeto intitulado “Desenvolvimento de tecnologia para processamento de palmito em conserva acidificada, acondicionada em embalagens flexíveis compostas por diferentes polímeros” foi desenvolvido pelo Ital e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Alternativa

A tecnologia desenvolvida pela pasta propicia à indústria processadora de palmito em conserva uma alternativa segura e com menor custo para a industrialização de palmito em conserva. Trata-se de um excelente exemplo para elucidar a importância da utilização de recursos públicos em pesquisa tecnológica, cuja aplicação favoreceu o setor agroindustrial, um dos setores que mais necessitam de apoio para se desenvolver.

A pesquisa durou em média dois anos e contou com uma equipe de 20 provadores treinados, que avaliaram as amostras de palmito acondicionado em embalagens flexíveis comparando-as com o palmito acondicionado em potes de vidro. Foram avaliados a aparência, cor e odor característico do palmito.

Atualmente, a secretaria trabalha na transferência dessa tecnologia às indústrias, facilitando a produção e gerando oportunidades de lucro.

FONTE: Informações | Portal do Governo de SP

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