Vigilância libera venda dos produtos Quero e Estrela

A Vigilância Sanitária de Votuporanga está comunicando a liberação da comercialização dos produtos milho verde em conserva ‘Quero’ e mortadela ‘Estrela’.
Os produtos foram interditados cautelarmente por serem suspeitos nos casos de botulismo ocorridos no município de Nova Canaã Paulista.
De acordo com os laudos de análises emitidos pelo Instituto Adolfo Lutz, não foi identificada presença de toxina botulínica.
Segundo o ofício, estabelecimentos que comercializam ou manipulam esses produtos alimentícios podem retorná-los à área de venda normalmente.
O coordenador suplente da Vigilância Sanitária de Votuporanga, Fabrício Araújo, ressalta que a ação de interdição é devido a cautela com a saúde da população. “A Vigilância do Estado atua dessa maneira visando o bem estar de todos, prevenindo que outros problemas semelhantes venham a ocorrer”, salienta.
Outras informações podem ser obtidas na Vigilância Sanitária de Votuporanga, que fica localizada na rua Mato Grosso, 3223 e atende pelo (17) 3421 5574.
O caso
O documento divulgado revela que as análises não acusaram a presença de toxina botulínica, produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que se desenvolvem em enlatados ou nos alimentos mal conservados. A mortadela era a principal suspeita de ter causado a doença. Outro alimento que está entre os possíveis causadores do botulismo está uma lata de milho em conserva da marca Quero.
A análise que vai dizer se o milho estava contaminado ainda não ficou pronta, segundo o Instituo Adolfo Lutz. O laudo, porém, é a primeira etapa da investigação feita pelo Centro de Vigilância Sanitária do Estado, que vai analisar ainda relatório do Ministério da Agricultura elaborado após inspeção realizada nas fábricas da empresas e investigação epidemiológica dos pacientes.
Por isso, a interdição do lote 1E0712 da mortadela Estrela e do lote 300437 do milho verde em conserva da marca Quero ainda permanece até a conclusão da análise, segundo da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O Estado proibiu a venda dos produtos desses lotes no último dia 23 porque os produtos foram encontrados na casa da família de Nova Canaã Paulista., na região de Rio Preto.
O Frigorífico Estrela informou que retirou das prateleiras todos os produtos do lote interditado. Desde o dia da interdição a empresa negou que a mortadela estivesse contaminada e afirma que o produto é submetido a processo de cozimento a temperaturas entre 65 a 80 graus por 30 minutos, o que elimina a bactéria que causa a doença, além de conter em sua composição sódio, nitrato e nitrito que são inibidores do botulismo.
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