Suspeito de matar personal trainer é condenado por tentativa de homicídio contra outro vizinho

Crime ocorreu no bairro Jardim Maria Lucia em São José do Rio Preto (SP), em 2015, mas sentença foi emitida nesta terça-feira (5). Joel Fernandes Santos não poderá recorrer em liberdade

O homem suspeito de matar a facadas a personal trainer Andressa Serantoni, de 28 anos, foi condenado, nesta terça-feira (5), a mais de 10 anos de prisão em regime fechado por tentativa de homicídio contra outro vizinho. O crime ocorreu no bairro Jardim Maria Lucia em São José do Rio Preto (SP).

O crime ocorreu no dia 30 de setembro de 2015. Em sentença, emitida pela juíza Gláucia Véspoli dos Santos Ramos de Oliveira, a Justiça também decretou a prisão preventiva de Joel Fernandes Santos, que não poderá recorrer em liberdade.

O criminoso foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por tentativa de homicídio por motivo torpe, mediante surpresa e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele tentou matar o vizinho com facadas e golpes de um facão, devido ao barulho na casa da vítima. Na ocasião, ele fugiu do local do crime. O g1 tenta contato com a defesa do réu.

Morte de personal trainer

A personal trainer Andressa foi morta por Joel e sua companheira, Sidileide Normanha da Paixão Santos, vizinhos da casa da mãe da vítima, no bairro Vila Anchieta, em São José do Rio Preto, no dia 12 de agosto de 2020.

Testemunhas contaram que a jovem tinha ido até a casa da mãe no começo da tarde para alimentar o cachorro, quando percebeu que era gravada pela mulher e se envolveu na discussão

Moradores relataram que Andressa foi esfaqueada mais de 30 vezes vezes na calçada. O resgate chegou a ser acionado, mas a jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Na ocasião, Joel e Sidileide foram presos em flagrante e levados para a delegacia. Em setembro de 2021, a Justiça manteve a prisão preventiva do casal, que foi denunciado pelo Ministério Público (MP), em 10 de novembro de 2021, por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, crueldade e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Eles também foram denunciados por homicídio tentado duplamente qualificado por motivo torpe e crime praticado para garantir a execução de outro crime. Segundo a denúncia do Ministério Público, Joel e Sidileide eram conhecidos por causarem problemas na vizinhança onde moravam. Sidileide tinha o hábito de, com o celular em mãos, filmar vizinhos sem autorização, gerando desentendimentos, conforme relatado no inquérito. g1

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