SOS: Fechados há mais de 100 dias, profissionais da beleza pedem socorro em Votuporanga 

Sem ter como trabalhar, profissionais sofrem com a queda da renda e não sabem como vão pagar as contas. Área da beleza está entre as mais afetadas pela pandemia da covid-19.

Há mais de 100 dias salões de beleza e barbearias são mantidos fechados em Votuporanga/SP, como medida de enfrentamento a disseminação do novo coronavírus. 

A determinação é recomendação do Governo de São Paulo e segue orientação do comitê de saúde estadual; mesmo com um decreto presidencial colocando esse tipo de estabelecimento como serviços essenciais e assim permitir a reabertura durante a quarentena. 

“O secretário de saúde de São Paulo [José Henrique Germann] e nosso comitê de saúde nos indicam que ainda não temos condições sanitárias seguras para autorizar a abertura de academias, salões de beleza e barbearias neste momento. Respeitamos todos esses profissionais, mas nosso maior respeito por esses profissionais é garantir suas vidas”, disse o governador Doria. 

Ainda com relação aos salões de beleza, Dimas Covas – diretor do Instituto Butantan, relatou que o problema principal é a proximidade entre cliente e profissional. “O contato físico é muito próximo. Ela vai tocar na pessoa [cliente]. Ela vai tocar no rosto da pessoa, nos cabelos da pessoa. Do ponto de vista de controle da infecção, essas são situações de risco”, falou ele. 

Contudo, os profissionais da beleza sentem no bolso o prejuízo do não atendimento aos clientes e, já não sabem como pagar as contas; inclusive, colocando em xeque a existência das próprias empresas e subsistências dos profissionais. 

Ao Votunews, alguns profissionais da área afirmaram que é possível prestar serviço de modo seguro e obedecendo normas de enfrentamento ao Covid-19; alguns ainda salientaram que “falta boa vontade” da administração pública para com a categoria. 

Segundo uma cabeleireira que preferiu ter seu nome não divulgado, alguns profissionais desobedecem às normas e abrem as portas mesmo diante da proibição e, que a “fiscalização da prefeitura é falha”. Questionada sobre a situação financeira, ela afirmou: “Não tenho um plano reserva. Vou tentar pagar o aluguel, água e luz do salão e da casa referente a março”. 

Já um barbeiro que atende na área central da cidade, explicou que “vários atendem escondido, como se a gente fosse bandido. Não é justo, pagamos nossos impostos.” (sic). 

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