Saiba como foi a dinâmica sobre morte da família de Olímpia

A Polícia Civil de Votuporanga divulgou esta semana a dinâmica do crime que o suspeito, J.P.T de 23 anos, matou uma família de Olímpia que acabou sendo encontrada em um canavial de Votuporanga.

De acordo com as investigações a família foi assassinada em uma emboscada em Votuporanga. O crime ocorreu no dia 28 de dezembro de 2023, mas os corpos das vítimas só foram encontrados no dia 1º de janeiro.

As vítimas são Anderson Marino, de 35 anos, a esposa Mirele Tofalete, de 32 anos, e a filha deles, Izabelly, de 15 anos. Eles foram encontrados mortos com
sinais de execução em um canavial.
De acordo com a Polícia Civil, Anderson foi o primeiro a morrer, ao ser atingido por sete disparos. Ele entregaria maconha aos suspeitos do crime quando foi assassinado.

Mireile foi a segunda a morrer, ao ser atingida por 13 disparos. Ela não teve tempo nem de tirar o cinto de segurança. Izabelly recebeu quatro disparos e estava escondida no banco do carro.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o crime foi premeditado. Anderson já tinha passagens por tráfico de drogas e pediu para que uma testemunha do crime entregasse a droga aos suspeitos, mas o homem negou o serviço devido ao valor que seria pago.

Dessa forma, segundo o delegado responsável pelo caso, Tiago Montagnini, os suspeitos sabiam que Anderson levaria os entorpecentes e organizaram a emboscada.

“O local é ermo, tanto que só depois de quatro dias os corpos foram descobertos. Não havia testemunhas presenciais. Os autores premeditaram o crime, o local foi escolhido a dedo e, para não deixar rastros, eles se desfizeram dos celulares das vítimas”, informou o delegado.

O primeiro suspeito do crime, João Pedro Teruel, de 23 anos, foi encontrado na casa da namorada, em Valentim Gentil, e preso temporariamente por 30 dias na quinta-feira (18).

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito inicialmente negou o crime, mas depois afirmou que ajudou a armar a emboscada contra a família. Ele foi encaminhado ao Plantão de Votuporanga e, depois, à cadeia.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga aguarda laudos e continua investigando o caso para tentar localizar outros suspeitos de participarem do crime.

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