Boschilia explicou para a reportagem que os dois irão responder pelo crime contra a relação de consumo, já que o problema é que esta carne era transportada e comercializada de maneira irregular. Eles podem pegar uma pena que varia entre 2 e 5 anos.
Os dois foram encaminhados para a delegacia para prestar esclarecimentos, porém não foram presos em flagrante, porque não houve a possibilidade dos veterinários da Vigilância Sanitária local emitirem o laudo a tempo.
Segundo o delegado, se o gado fosse abatido neste local, mas não comercializado posteriormente, a Polícia não poderia atuar, somente a Vigilância Sanitária. “O problema é quando essa carne não sai de um frigorífico, algum lugar que tenha uma maior fiscalização, e seja posteriormente comercializada”, indicou Boschilia.
Os policiais militares chegaram até a propriedade rural após uma denúncia anônima. Outras cabeças de gado foram encontradas pela propriedade, e provavelmente teriam o mesmo destino. “Pela estrutura que encontramos faz tempo que o matadouro está em funcionamento”, explicou o Sargento Milton. Uma média entre dois e três gados eram sacrificados semanalmente no matadouro clandestino.
Bar
Em contato realizado pela reportagem, a Vigilância Sanitária de Votuporanga informou na tarde de ontem que não havia sido notificada pela equipe de Álvares Florence que a carne do matadouro fechado pela manhã tinha como destino o bar. Para que o local seja inspecionado, a VS de Álvares Florence precisa enviar um relatório com documentos demonstrando essa relação (André Nonato – Diario Votuporanga).
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