Polícia confirma: mãe e filha foram mortas por “queima de arquivo”

O homem que foi assassinado com a esposa e a filha de 15 anos foi alvo de emboscada, de acordo com Polícia Civil, que apura se elas foram mortas por testemunharem o crime. A família de Olímpia (SP) desapareceu no dia 28 de dezembro do ano passado e foi encontrada com sinais de execução no dia 1º de janeiro, em um canavial de Votuporanga (SP).

J.P.T, de 23 anos, foi preso temporariamente na quinta-feira (18) pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga, em parceria com policiais de Valentim Gentil, cidade onde ele foi localizado. Segundo a Polícia Civil, o suspeito inicialmente negou o crime, mas depois afirmou que ajudou a armar uma emboscada. 

De acordo com o delegado da DIG -responsável pelo caso, Drº Thiago Madlun, o rapaz foi preso em um estabelecimento comercial de Valentim Gentil, e estava na cidade na casa de sua namorada há pelo menos uma semana. “A dinâmica, conforme o local foi encontrado, nos leva a deduzir que a vítima Anderson estava fora do veículo. Provavelmente foi alvejado em um primeiro momento. A esposa e a filha não teriam sido vistas pelo atirador ou atiradores”, explica o delegado seccional de Votuporanga, Márcio Nosse. “Tão logo ocorreram os disparos, houve a reação das demais vítimas, que estavam no carro. O veículo era provido de uma película escura, forte, e provavelmente não sabiam da presença dessas vítimas. Acreditamos que elas foram assassinadas porque testemunharam o crime.”.

A DIG de Votuporanga aguarda laudos e continua investigando o caso para tentar localizar outros suspeitos de participarem do crime.

“Com um crime desse tamanho, natureza e gravidade, trabalhamos com a hipótese de mais participantes. É possível que ele tenha feito tudo isso sozinho, mas trabalhamos com hipótese de outros envolvidos”, afirma o delegado.

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