O policial militar Eduardo José de Andrade, de 23 anos, foi condenado pelo Tribunal do Juri de Rio Preto, realizado na última quinta-feira (27/2), a 30 anos de prisão pelo assassinato do dependente químico João Golsalves Filho, de 39 anos. O açougueiro Pierre Henrique de Souza, que participou da execução da vítima, foi condenado a 17 anos e 2 meses. O crime ocorreu em dezembro de 2022.
A dupla respondeu por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. Na época, João devia R$ 300 para Eduardo, que, além de policial militar, também atuava como traficante de drogas.
João foi visto pela última vez entrando em um carro. Durante as investigações, após ter acesso a imagens de circuito de segurança, a Polícia Civil constatou que o veículo era do policial. A vítima foi levada até um canavial e morta com um tiro nas costas disparado por Eduardo. Pierre, que também usava drogas e devia dinheiro, ajudou o PM a enterrar o corpo da vítima como pagamento da dívida.
No dia 6 de abril de 2023, a ossada de João foi encontrada perto da rodovia João Neves, entre Cedral e Potirendaba.