Polícia deteve 15 pessoas que faziam parte do esquema de tráfico de mulheres paraguaias. Líder brasileira faturava R$ 920 mil com a organização.
Ontem (28), a polícia da Espanha desmantelou uma rede formada por cidadãos brasileiros e espanhóis suspeitos de se dedicar ao tráfico sexual de mulheres paraguaias e libertou duas cidadãs deste país obrigadas a se prostituir em uma boate na província de Cuenca, informaram as forças de segurança em comunicado.
Os agentes detiveram 15 pessoas, revistaram quatro imóveis e fecharam o clube, situado na população de Graja de Iniesta, que era dirigido pela suposta líder da rede, de nacionalidade brasileira.
A líder teria arrecadado cerca de 200 mil euros, o equivalente a R$ 920 mil, com a prostituição de mulheres paraguaias na Europa, segundo os investigadores, que a consideram responsável pelas diretrizes que se deveriam ser seguidas na captação e transferência das mulheres do Paraguai à Espanha.
O grupo contava com um número amplo de colaboradores especializados em tramitar cartas de convite fraudulentas para essas mulheres, um documento que permite a entrada e estadia temporária de estrangeiros a pedido de residentes na Espanha que os acolhem.
As vítimas estavam em uma situação de vulnerabilidade e precariedade econômica e procediam das zonas mais desfavorecidas.
FONTE: Informações | R7