Mãe nega ter dado veneno para filho de 1 ano internado em estado grave em Rio Preto, diz polícia

Mãe prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (22) e disse que o menino teria sofrido uma queda.

Em depoimento para a polícia, a mãe do menino de 1 ano internado após suspeita de ingerir veneno em São José do Rio Preto/SP, negou que tenha dado qualquer substância para o filho. A criança está no Hospital da Criança e Maternidade (HCM) internada em estado grave.

“Recebemos o boletim de ocorrência nesta quarta-feira e de pronto já ouvimos a mãe. Ela nega ter entregue frasco com veneno à criança. Ela disse que a criança sofreu uma queda enquanto ela faxinava um cômodo e, então, começou a convulsionar. Ela foi para a UPA e quando retornou viu que o chiclete que ela deu para o neném se encontrava no frasco com o veneno”, afirma a delegada Dálice Ceron.

O pai registrou um boletim de ocorrência como tentativa de homicídio qualificado. O caso aconteceu na sexta-feira (17), mas o boletim de ocorrência foi registrado nesta terça-feira (21).

Segundo o boletim, o pai foi procurado por vizinhos informando que a mulher levou o filho para o hospital, já que ele estava passando mal. O menino foi levado para a UPA Tangará, mas pela gravidade ele foi transferido para o HCM.

De acordo com o que o pai disse para a polícia, a mãe afirmou em um primeiro momento que o menino bateu a cabeça, mas depois disse que ele sofreu um choque elétrico. Mas, segundo o pai, a médica que o atendeu disse que ele passou mal após ingerir alguma substância.

Segundo o que a médica disse ao pai, o pulmão estava afetado e o menino estava tendo convulsões e as pupilas dilatadas. Os médicos fizeram exames e descartaram contusão na cabeça e Covid-19.

O pai disse para a polícia que recebeu uma foto de um frasco de veneno da mulher, dizendo que o menino ingeriu a substância.

De acordo com o hospital, a criança está internada na UTI pediátrica em estado grave, mas estável. Ela permanece entubada e sedada.

Segundo a delegada, o pai também vai ser ouvido nos próximos dias. Exames também vão a ajudar a polícia a investigar o caso.

“Exames vão ajudar a diagnosticar o que causou o problema com o menino, se foi envenenamento, mas foram descartadas a contusão cerebral e Covid-19”, diz a delegada.

FONTE: Informações | g1.globo.com

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