Janeiro Roxo: prevenção à hanseníase é intensificada pela Secretaria da Saúde de Votuporanga

Campanha Janeiro Roxo visa a prevenção, o tratamento precoce e a divulgação de informações sobre a doença; em Votuporanga 12 pessoas passam por tratamento contra a Hanseníase.

O Janeiro Roxo é um período de intensificação do controle à Hanseníase, da promoção ao diagnóstico e o tratamento corretos, assim como a divulgação de informações, acabando com preconceitos que tanto prejudicam o diagnóstico preventivo da doença. A Secretaria Municipal da Saúde, da Prefeitura de Votuporanga, por meio da Vigilância Epidemiológica e do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), realiza neste mês um trabalho de divulgação quanto à prevenção à Hanseníase.

Neste período, os Consultórios “Dr. Martiniano Salgado”, no Pró-Povo; “Dr. Jerônimo Figueira da Costa Neto”, Jardim Marin; “Dr. Jamilo Elias Zeitune”, na Vila Paes e a Policlínica “Dr. Alberto Pesciotto” receberão casos encaminhados como suspeito para a confirmação do diagnóstico.

A coordenadora do Programa de Hanseníase, Lea Cristina Bagnola, explica que ao surgimento de sinais como manchas esbranquiçadas e dormentes pelo corpo é fundamental que o paciente desconfie de hanseníase e procure atendimento médico imediato. “A Hanseníase tem cura, embora, é necessário que o tratamento seja feito a rigor. O tratamento é gratuito e um direito de todos. Em 2018, identificamos 6 casos e, ao todo, 12 pacientes recebem o tratamento contra a doença no município”.

Atendimento Especializado

Em Votuporanga o tratamento da Hanseníase é disponibilizado pela rede básica do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir do próximo dia 16, o Consultório “Dr. Jamilo Elias Zeitune”, na Vila Paes, será a nova unidade para referência de acompanhamento e atendimento às pessoas com Hanseníase. Os atendimentos serão às segundas e quartas-feiras, das 7h às 11horas.

O Brasil é o segundo país com mais casos da doença, atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hansenologia, nos últimos 10 anos o número de casos caiu no país, mas a falta de tratamento dos casos existentes aumentou o número pessoas com incapacidade física. Nos dias de hoje, sabe-se que não há necessidade do isolamento dos indivíduos acometidos pela doença.

Hanseníase

Causada pelo bacilo mycobacterium leprae, a Hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica. A transmissão acontece por meio das vias respiratórias, tosse e espirros emitidos por uma pessoa contaminada, e por contato prolongado. Não se contrai hanseníase por meio de copos, pratos, talheres, nem em assentos, apertos de mão, abraço, beijo, picada de inseto, aleitamento materno, doação de sangue, relação sexual ou gravidez.

É necessário ficar atento aos principais sintomas da doença, que são: surgimento de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas; pele seca; queda de pelos; falta de suor; perda de sensibilidade; formigamento; perda da força dos músculos das mãos, pés e face, devido à inflamação dos nervos; emagrecimento; dor; sensação de choque nos braços e nas pernas.

“Caso a pessoa demore a procurar as unidades, o avanço da doença pode comprometer os nervos e causar outras sequelas, se não tratada. Por isso, a importância de buscar sempre o auxílio médico para evitar a evolução da hanseníase”, reforça a coordenadora do Serviço de Atendimento Especializado.

Qualquer pessoa com mancha dormente ou outros sinais/sintomas deve procurar a unidade de saúde. Após o exame da pessoa suspeita o agendamento é feito imediatamente no SAE sem fila de espera. Em caso de dúvida é só entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica pelo (17) 3405.9787, situada à Rua Santa Catarina nº 3890 – Patrimônio Velho. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

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