Habitação pesa, e inflação pelo IPC-S acelera na 2ª prévia de novembro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,64% na segunda quadrissemana de novembro, depois de avançar 0,63% no período anterior, informou Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (18).
A maior contribuição para o resultado, segundo a FGV, veio do grupo habitação, com alta de 0,78% ante 0,61% na apuração anterior.
Nesta classe de despesas, a instituição destacou o comportamento de tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,77% para 1,75%.
Também mostraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: vestuário (de 0,43% para 0,78%), comunicação (de 0,64% para 0,81%) e despesas diversas (0,52% para 0,74%). Para cada uma destas classes de despesa, os destaques partiram de roupas (de 0,41% para 0,79%), tarifa de telefonia móvel (de 1,16% para 1,33%) e cigarros (de 0,48% para 1,11%).
Na contramão, mostraram taxas de variação menores os grupos: alimentação (de 1,14% para 0,99%), transportes (de 0,06% para 0,01%), saúde e cuidados pessoais (de 0,61% para 0,53%) e educação, leitura e recreação (de 0,46% para 0,41%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (5,75% para 4,78%), tarifa de ônibus urbano (0,39% para 0,04%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,10% para 0,79%) e passagem aérea (12,17% para 9,63%), nesta ordem.
A expectativa agora no mercado é para a divulgação na terça-feira do IPCA-15 de novembro. Em outubro, o IPCA acelerou a alta a 0,57 por cento, pressionado pelos preços de alimentos.
G1
Continue lendo
Deixe um Comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
0 Comentários