Governo pretende aumentar para 40 pontos limite para suspensão da CNH, diz ministro 

Atualmente, motorista tem a CNH suspensa se tiver 20 pontos em infrações no período de um ano. Mudança faz parte de projeto que governo enviará ao Congresso.  

Nesta terça-feira (9), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse que o governo pretende aumentar para 40 pontos o limite para o motorista ter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa. 

Hoje, o motorista tem a carteira suspensa ao completar 20 pontos de infrações no período de um ano. A mudança na legislação será proposta pelo governo em um projeto que deve ser enviado ao Congresso nesta semana. 

No mesmo projeto, o governo vai propor ainda a alteração do prazo de validade para renovação da CNH. Atualmente, o prazo de validade da carteira é de 5 anos. A proposta é aumentar para 10 anos até que o motorista complete 50 anos de idade. Após esse período, a renovação volta a ser feita de 5 em 5 anos. 

“- A ideia é passar a validade da carteira de 5 para 10 anos. Até determinada idade (50 anos). A razão disso é não há motivo orgânico para que o motorista passe pelos exames de renovação a cada cinco anos”, disse o motorista. 

Pelo texto, a renovação da carteira só ocorrerá em prazo inferior aos 10 anos quando houver indícios de deficiência física, mental ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacidade do motorista de dirigir. 

A intenção de alterar a legislação de trânsito já havia sido anunciada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro. 

Celeridade na punição de infrações  

Apesar de aumentar de 20 para 40 a quantidade de pontos que o motorista deve acumular para ter sua carteira suspensa, o ministro disse que o projeto vai acelerar a suspensão em casos de infrações graves e gravíssimas, como dirigir depois de beber. “- Para as faltas mais graves vamos simplificar o processo de suspensão”, disse. 

Segundo informações do Ministério da Infraestrutura, hoje o processo de suspensão em casos de infrações graves e gravíssimas chega a passar por seis instâncias. Com a proposta, seriam apenas três instâncias até que o motorista perdesse o direito de dirigir. 

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