EUA oferecem recompensa de US$ 1 milhão por filho de Bin Laden
Hamza bin Laden é considerado um dirigente em ascensão da Al-Qaeda e desde 2015 divulga mensagens pedindo ataques aos Estados Unidos. Nos últimos anos há especulações de que ele poderia estar no Paquistão, Afeganistão ou Irã.
Ontem (28), os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de US$ 1 milhão por informações sobre um filho do falecido líder da rede Al-Qaeda, Osama bin Laden, ao catalogá-lo como um dirigente em ascensão no grupo extremista.
A localização de Hamza bin Laden, às vezes chamado de “príncipe herdeiro da jihad”, tem sido objeto de especulações por anos, durante os quais têm sido recebidos informes dele no Paquistão, no Afeganistão ou em prisão domiciliar no Irã.
Segundo o Departamento de Estado americano, que promete o dinheiro em troca de informação “para identificá-lo ou localizá-lo em qualquer país”, é um “líder emergente” da Al-Qaeda.
“Desde pelo menos agosto de 2015, tem publicado mensagens de áudio e vídeo na internet, pedindo ataques aos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, e ameaçado com ataques aos Estados Unidos em vingança pela morte de seu pai, assassinado em maio de 2011 por soldados americanos”, escreveu a diplomacia americana em um comunicado.
Segundo especialistas em grupos islamitas, o jovem, agora em seus 30 anos, está a cargo do grupo Ansar al-Fourqan, que tem recrutado durante alguns meses na Síria os combatentes mais doutrinados da Al-Qaeda ou à organização jihadista Estado Islâmico.
Hamza bin Laden costuma ser visto como o “príncipe-herdeiro da jihad”, há documentos, entre eles as cartas reveladas pela AFP em maio de 2015, que mostram que Osama Bin Laden pretendia que tivesse êxito à frente da Jihad global antiocidental.
Entre os arquivos do líder jihadista apreendidos durante a operação americana em 2011, na qual o extremista foi morto no Paquistão, e revelados no fim de 2017 pela CIA, também está um vídeo do casamento de Hamza, aparentemente no Irã.
No entanto, o alto escalão da CIA ignora se ele ainda está no Irã, Síria ou Afeganistão.
FOTO: Reprodução | Handout/AFP
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