ter, 11 de fevereiro de 2025

Dois suspeitos presos em operação que investiga fraudes no Fies e venda de vagas em medicina são soltos

Outros seis suspeitos ainda permanecem presos. Operação a Polícia Federal foi deflagrada no dia 3 de setembro.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão de mais duas pessoas presas durante a operação Vagatomia, que investiga a existência de uma organização suspeita de vender vagas e cometer fraudes no Fies, Prouni e Revalida para estudantes de medicina ingressarem na Universidade Brasil, campus de Fernandópolis/SP.

Os dois suspeitos beneficiados pela decisão do STJ são o médico Frank Ronaldo Soares, e a mulher dele, Andréia Santos Souza, que estava em prisão domiciliar.

Segundo a Polícia Federal, o casal é dono de uma empresa que oferece cursos de complementação para alunos de medicina formados no exterior que precisam de aprovação no Revalida.

A prisão de Andreia foi realizada no dia 13 de setembro, em um condomínio de São José do Rio Preto/SP. Frank havia sido preso em São Paulo.

Na casa onde Andreia foi presa, foram apreendidos R$ 33 mil em dinheiro, um celular e documentos. Entre eles, um recibo de depósito que demonstra movimentação de valores altos em contas correntes em nome de terceiros. Dois veículos de luxo também foram apreendidos.

Além dos dois investigados, o ex-estudante da Universidade Brasil, Kayo Velasco, que se entregou na delegacia da Polícia Federal de Jales/SP, no dia 5 de setembro, ganhou liberdade.

A médica, Aurélia Sousa Ferreira, presa em São José do Rio Preto, e o líder de uma igreja evangélica na região de Presidente Prudente/SP, Rosival Jaques Molina, que se entregou à Polícia Federal, no dia 12 de setembro, também foram beneficiados pela decisão da Justiça.

Já reitor da Universidade Brasil, José Fernando Pinto da Costa, e o filho dele, Stephano Bruno, conseguiram um habeas corpus. Ao todo, seis suspeitos permanecem à disposição da Justiça em presídios da região.

Mesmo em liberdade, as pessoas que foram soltas continuam sob investigação e terão que cumprir uma série de medidas cautelares determinadas pela Justiça Federal.

FONTE: Informações | G1

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